Grassa por aí uma grave confusão entre mercantilismo e capitalismo. Julgam-se sinónimos, mas são sistemas opostos, como bem viu Adam Smith.
Ao contrário dos defensores do livre mercado, os mercantilistas (XVI-XVIII) temiam o excesso de liberdade, de modo que se apoiavam no Estado para planificar e regular a vida económica. A lista de políticas para promover o interesse nacional era, por isso, grande e variada. Regulamentos, impostos e subsídios para tudo, assim como monopólios legais na forma de privilégios e patentes eram comuns no mercantilismo. Daí o uso do processo político para garantir benefícios e assegurar os controles e condicionamentos requeridos à “boa” regulação. Ao mercantilismo corresponde, por isso, uma “economia de interesses”, a bem de (alguns) produtores e a mal dos consumidores.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Mercantilismo e capitalismo
O novo mercantilismo. Por José Manuel Moreira.
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