sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Para perceber os ciclos económicos

The Austrian Theory of the Trade Cycle compiled by Richard M. Ebeling,

Money, Bank Credit, And Economic Cycles by Jesús Huerta de Soto

"Expectations and Austrian Cycle Theory" by Frank Shostak

Resultados da Guerra à Droga

"Record-high ratio of Americans in prison" NEW YORK - For the first time in U.S. history, more than one of every 100 adults is in jail or prison, according to a new report documenting America's rank as the world's No. 1 incarcerator."

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Buckley versus Rothbard e a guerra fria

Publiquei no Vento Sueste. Adenda: E mais.

Discriminação, mercado e intervencionismo

"As Mises said, in a market economy, there is no legal discrimination against anyone. Freedom prevails, and "whoever dislikes the Jews may in such a world avoid patronizing Jewish shopkeepers, doctors, and lawyers." The problem is that this does not produce the results racists want. Indeed, the market always tends to bring people together in peace, neither compelling nor forbidding exchanges.

"Many decades of intensive anti-Semitic propaganda did not succeed in preventing German 'Aryans' from buying in shops owned by Jews, from consulting Jewish doctors and lawyers, and from reading books by Jewish authors." What the racists wanted required more. "Whoever wanted to get rid of his Jewish competitors could not rely on an alleged hatred of Jews; he was under the necessity of asking for legal discrimination against them."

The end result, then, is a policy of interventionism." The Hegelianism of the 2008 Electionby Llewellyn H. Rockwell, Jr.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Inflação - Taxa de Juro do Fed: voltamos aos anos 70



No gráfico ainda não se vê o que resulta do valor saído hoje para Janeiro. Inflação de 4,3%. "FED Funds" em 3,25%.
Quem semeia ventos...

"we are all Keynesians now"

(...) the 1936 German edition of his General Theory. After condemning the "classical tradition" in economics - and specifically criticizing the Austrians - Keynes declares: "The theory of aggregate production, which is the point of the following book, nevertheless can be much easier adapted to the conditions of a totalitarian state than the theory of production and distribution of a given production put forth under conditions of free competition and a large degree of laissez-faire. . . . Although I have, after all, worked it out with a view to the conditions prevailing in the Anglo-Saxon countries where a large degree of laissez-faire still prevails, nevertheless it remains applicable to situations in which state management is more pronounced." Via LRC

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Democracia = "Troca" de informações

Negócios: "O secretário-geral da OCDE – organização que reúne mais de 30 países, entre os quais Portugal, e que tem desempenhado um papel de charneira no combate à evasão fiscal – acusa as autoridades do Principado de fugirem às obrigações impostas pelos regimes democráticos.

"Regras excessivas de sigilo bancário e recusa em trocar informações são relíquias de um tempo que passou e não têm qualquer papel a desempenhar nas relações entre sociedades democráticas", acusa Gurría."

O Principado defende-se:

"Somos um pequeno país que deseja ter boas relações com os vizinhos, mas somos também um Estado soberano", disse, depois de ter manifestado o seu desagrado pelo "ataque alemão" dirigido contra o Principado.

Inflação

"No emergency can justify a return to inflation. Inflation can provide neither the weapons a nation needs to defend its independence nor the capital goods required for any project. It does not cure unsatisfactory conditions. It merely helps the rulers whose policies brought about the catastrophe to exculpate themselves."

-Ludwig von Mises

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Henrique Raposo acerta em cheio

Mas a direita (e até algum liberalismo) esqueceu-se disso.

"É o Direito – e não a Democracia - que garante as nossas liberdades."

Porque George Reisman devia ganhar um Nobel

(Krizner também...)

This article is based on a portion of Chapter 15 of the author's Capitalism: A Treatise on Economics. [Reisman, amigo de Rothbard e de Ralph Raico, ambos emergiram no austrianismo com Mises em NY. Desentenderam-se mais tarde por causa da Ayn Rand. Só há uns anos Lewrockwell conseguiu trazê-lo para o seio do Mises Institute].

Saving Not Consumption as the Main Source of Spending

" I’ve shown that most spending in the economic system is in fact concealed under the head of net investment. However modest in size, including possibly being actually negative, net investment represents the true source of most revenue and income. That source is productive expenditure, which, I showed, is expenditure for the purpose of making subsequent sales and is represented by the spending of business firms for capital goods of all descriptions and for labor. (Consumption expenditure, in contrast, I showed is expenditure not for the purpose of making subsequent sales.)

The role of productive expenditure is concealed because net investment is the difference between it and business costs, the same costs that appear in business income statements in calculating business profits, and which do not differ very greatly from productive expenditure in size. Thus only a very small portion of the actual magnitude and importance of productive expenditure is ever revealed in conventional, Keynesian national income accounting. "

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Chicago versus MIT (e no entanto ambos errados...)

"No entanto, se bem que a tese das muitas receitas atraia um grande interesse, usufrua de suporte empírico e sugira um espírito de pluralismo teórico, a reivindicação de uma “economia única” é errónea, uma vez que dá a entender que a economia neoclássica dominante é a única economia autêntica. Parte da dificuldade em explicar esta restrição reside no facto de haver uma disputa na família dos economistas neoclássicos, que divide aqueles que acreditam que as economias de mercado do mundo real se aproximam da concorrência perfeita e aqueles que não acreditam nisso.

Os crentes identificam-se com a “Escola de Chicago”, cujos principais exponentes incluem Milton Friedman e George Stigler. Os descrentes identificam-se com a “Escola do MIT”, associada a Paul Samuelson. Rodrik pertence à Escola do MIT, bem como outros nomes conhecidos, como Paul Krugman, Joseph Stiglitz e Larry Summers. Esta divisão esconde a uniformidade subjacente do pensamento.

A Escola de Chicago advoga que as economias de mercado do mundo real produzem resultados em grande medida eficientes (o chamado “Óptimo de Pareto”), que as políticas públicas não podem melhorar. Assim, qualquer intervenção do Estado na economia há-de sempre prejudicar alguém.

Em contrapartida, a Escola do MIT (Massachusetts Institute of Technology) sustenta que as economias do mundo real sofrem as consequências das falhas omnipresentes nos mercados, onde se incluem a concorrência imperfeita e os monopólios, as externalidades associadas a problemas como a poluição e a incapacidade de fornecer bens públicos, tais como iluminação das ruas ou a Defesa nacional. Consequentemente, as intervenções estatais dirigidas às falhas de mercado - bem como às generalizadas imperfeições da informação e à inexistência de muitos mercados necessários - podem beneficiar todas as pessoas." Negócios: Thomas Palley - "Acabar com o monopólio neoclássico em economia"

Mas:

1. Os "austriacos" dizem que é precisamente por não existirem condições de concorrência perfeita que se justifica o "mercado", a "função empresarial" de descoberta de oportunidades que no final asseguram um "lucro normal", etc.

2. Os problemas das externalidades (se é que existe problema algum) como os "bens públicos" são já hoje largamente ultrapassáveis devido à tecnologia (ex: lembrar as empresas de segurança privada que fazem contratos individuais).

Por outro, é um atraso no reconhecimento de novos direitos de propriedade que gera muitos problemas. Assim, as questões habituais associados à poluição podem ser resolvidas como disputas de direitos de propriedade, assim como ainda mais fácil é resolver o da "conservação" de recursos, se estes forem atribuidos a proprietários.

Muito há para dizer num confronto "austriacos" versus Chicago versus MIT...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Liberalismo clássico e propriedade

Propriedade. Por Rui A.

Trata-se, note-se, não apenas do direito de dispor do seu corpo físico, mas da totalidade da sua individualidade, desde logo, da capacidade de auto-determinição. Por outras palavras, o direito de auto-propriedade incide sobre a totalidade da personae, e não somente sobre o seu corpo físico, como se pode erradamente admitir (o que acontece frequentemente, por exemplo, no debate sobre o aborto). Neste sentido, a propriedade exercida sobre bens e direitos é um corolário natural do direito de propriedade sobre a própria personae. Esse conjunto de direitos resulta do que é adquirido pelo esforço individual, pelo trabalho transformador da matéria-prima, e pelas escolhas e opções de vida de cada um.

Salário Mínimo adaptado à realidade de cada região

Tendo em conta a enorme diferença nos valores de "PIB per capita PPS" em Portugal (apresentado no post anterior), sugeria-se que o Norte de Portugal (e cada uma das regiões apresentadas) tivesse um salário mínimo corrigido por essa factor.

Assim, o do Norte de Portugal deveria ter um salário mínimo de (quase) metade do que seria estabelecido para Lisboa (59.8/106.3), já que também em relação ao salário mínimo actual de Portugal não parece credível uma proposta de aumento para próximo dos existentes nos países com um rendimento (PIB per capita PPS) 77% superior ao português.

Sugestão. o melhor sera acabar mesmo com o salário mínimo nacional, que prejudica aquelas pessoas que mais dificuldade têm para entrar no mercado de trabalho.

PIB de Portugal em 2005

Região (NUTS 2006)

PIB
Milhões euros

PIB per capita
euros

PIB
Milhões PPS

PIB per capita
PPS

PIB per capita
PPS UE27=100

PORTUGAL

149 010

14 125

178 190

16 891

75.4

Continente

141 641

14 076

169 378

16 832

75.1

Norte

41 824

11 205

50 014

13 399

59.8

Algarve

6 172

14 903

7 381

17 822

79.6

Centro (PT)

28 430

11 948

33 997

14 287

63.8

Lisboa

55 166

19 916

65 968

23 816

106.3

Alentejo

10 050

13 106

12 018

15 672

70.0

Açores

3 019

12 489

3 610

14 935

66.7

Madeira

4 350

17 774

5 202

21 255

94.9

UE27

11 018 771

22 400

11 018 771

22 400

100.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

"Nothing harmed the cause of liberalism more than the almost regular return of feverish booms and of the dramatic breakdown of bull markets followed by lingering slumps. Public opinion has become convinced that such happenings are inevitable in the unhampered market economy. People did not conceive that what they lamented was the necessary outcome of policies directed toward a lowering of the rate of interest by means of credit expansion. They stubbornly kept to these policies and tried in vain to fight their undesired consequences by more and more government interference." Mises

Socialização do risco

Criação de moeda, à custa de inflação monetárias que recai sobre todos:

Negócios: "Ou seja, a dívida do banco inglês – incluindo os 25 mil milhões de libras emprestados pelo Banco de Inglaterra – passa a ser contabilizada como dívida pública."

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Da democracia

HR na Atlântico escreve: "do liberalismo marxista.Na American Interest, uma excelente crítica ao determinismo liberal que liga - num nexo de causalidade inevitável - globalização e democracia liberal. Ou como a malta devia largar Hayek e demais cafeína austríaca e ler um pouco de Montesquieu ou Aron."

Lê-se o artigo e apanhamos com esta "grande" conclusão: "Democratic politics often do not support open markets, and open markets do not always reinforce the tendency to democratic government. "

Grande tirada para refutar "austriacos", mas tem implicito que no fim o objectivo da humanidade é a democracia. Não é. Como diz Ron Paul, é a paz, prosperidade e liberdade. As grandes democracias nunca foram estáveis suficiente tempo para o proporcionar, mais tarde ou mais cedo descobrem grandes desígnios internos e externos para o seu Estado cumprir mais urgentes que a ... paz, prosperidade e liberdade. E de repente tudo se acaba.

O culpado pela crise do "Sub-Prime"

Did what gov't asked: Countrywide CEO Angelo Mozilo.
http://www.nypost.com/seven/02052008/postopinion/opedcolumnists/the_real_scandal_243911.htm

February 5, 2008 -- PERHAPS the greatest scandal of the mort gage crisis is that it is a direct result of an intentional loosening of underwriting standards - done in the name of ending discrimination, despite warnings that it could lead to wide-scale defaults.

At the crisis' core are loans that were made with virtually nonexistent underwriting standards - no verification of income or assets; little consideration of the applicant's ability to make payments; no down payment.

Most people instinctively understand that such loans are likely to be unsound. But how did the heavily-regulated banking industry end up able to engage in such foolishness?
From the current hand-wringing, you'd think that the banks came up with the idea of looser underwriting standards on their own, with regulators just asleep on the job. In fact, it was the regulators who relaxed these standards - at the behest of community groups and "progressive" political forces.


In the 1980s, groups such as the activists at ACORN began pushing charges of "redlining" - claims that banks discriminated against minorities in mortgage lending. In 1989, sympathetic members of Congress got the Home Mortgage Disclosure Act amended to force banks to collect racial data on mortgage applicants; this allowed various studies to be ginned up that seemed to validate the original accusation (...)"

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Escola Austríaca em Santiago de Compostela

Congreso de Economía Austriaca

Del miércoles 26 al viernes 28 de marzo del 2008 tendrá lugar el Congreso de Economía Austriaca en Santiago de Compostela, organizado por el Instituto Juan de Mariana en colaboración con la Universidad de Santiago de Compostela y la Asociación Prólogos.

Todos aquellos interesados en presentar una ponencia pueden mandar un resumen a la dirección info@juandemariana.org hasta el 15 de febrero. Los trabajos deberán mandarse en formato Word, a espacio y medio, letra Times New Roman, 12 puntos, con una extensión máxima de 200 palabras; pueden estar escritos en inglés o en español y su temática debe estar relacionada con la Escuela Austriaca de Economía, tanto a favor como desde una perspectiva crítica.