Só para referenciar um artigo Hayek, Keynes and How to Prevent Economic Crises: Sylvia Nasar.
O último parágrafo (citação abaixo) precisa de um comentário [When “nature’s cure” failed to end the Great Depression, Hayek’s star hurtled to earth.]. Na verdade a Grande Depressão foi grande por causa das políticas intervencionistas de Hoover e Roosevelt (ver "The Great depression", Murray N. Rothbard, com introdução de Paul Johnson), em especial, na tentativa de prevenir que salários e preços baixassem, ao contrário da crise de 1920-21 cuja contracção inicial foi até mais grave que em 1929-30, onde a deflação de preços, massa monetária e salários foi pronunciada, mas onde o pleno emprego se restabeleceu passados 2 anos.
O desânimo de Hayek não está relacionado com a falta de recuperação da economia. Hayek tinha iniciado um confronto directo com Keynes e publicou uma refutação detalhada do seu livro ("Tratado sobre a Moeda") que precedeu a "Teoria Geral do Emprego, Juro e Moeda" só para descobrir que nesta afirmava que tinha mudado de ideias... ainda para pior (como Hazlitt o afirma mais tarde, nos anos 50, na sua obra de análise crítica detalhada, "The failure of the New Economics", ainda uma obra definitiva, e não por acaso, pouco conhecida), julgando Hayek que por um lado os erros e falácias da "Teoria Geral" seriam mais tarde ou mais cedo evidenciados (e durante alguns anos, os académicos lutaram para conseguir traduzir num pensamento coerente o que era ali exposto) como se arriscaria a que Keynes (que afirmou qualquer coisa como "quando os factos mudam eu mudo") mudasse de ideias novamente. E neste ponto Hayek muda de facto o seu focus para a filosofia política deixando para trás uma enorme obra no domínio da teoria económica pura (pelo qual recebeu o seu Prémio Nobel), mas sem ter elaborado uma refutação dirigida especificamente à "Teoria Geral".
No artigo:
"When he met the great man in person at a conference in London, in 1927, he picked a fight about interest rates. And when he started Vienna’s first economic forecasting institute, Hayek ridiculed the confidence of Keynes and Irving Fisher that the next recession, whenever it came, would be mild, thanks to managed money and the Federal Reserve. In February 1929, in his monthly forecast newsletter, he predicted instead that the American boom would result in a crash.
Great Depression Debate
This strategy succeeded brilliantly, snagging Hayek an invitation to Beatrice and Sidney Webb’s London School of Economics, which a group of young Turks were itching to turn into a libertarian antipode of interventionist Cambridge, where Keynes’s disciples were. With Hayek on the LSE team, young economists everywhere followed the furious debate that ensued with the passion and partisanship of soccer fans.
As the Depression deepened, Hayek held that it was “due to monetary mismanagement and state intervention operating in a milieu in which the essential strength of capitalism had already been sapped by war and by policy.” Overinvestment during the boom -- not underinvestment, as Keynes contended -- had produced the slump. Consequently, what was needed was “time to effect a permanent cure.”
“The creation of artificial demand,” Hayek argued, would only lead to another burst of inflation and another downturn. Like most American economists -- as well as President Herbert Hoover and his political rival, Roosevelt -- Hayek opposed going off the gold standard, and favored spending cuts and tax increases to balance the budget. Give the economy time to heal.
When “nature’s cure” failed to end the Great Depression, Hayek’s star hurtled to earth. As Beatrice Webb wrote in her diary of Hayek and his allies in 1936, “They and their credo are sidetracked, without influence or even relevance to the present state of the world.” According to Nicholas Wapshott’s new book about the Keynes-Hayek disagreement, Hayek was so discouraged that he essentially gave up economics and turned instead to philosophy"
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