Cada vez que surge uma dissidência/discussão/etc intra-liberal (ou pelo menos, perto disso, "direita-liberal", etc) fico sempre com a impressão que tal sucede também porque a "base" e alcance em termos de público se está a alargar. Por isso, pessoalmente o meu optimismo permanece tal como sucede desde os primeiros passos da Causa Liberal em 2001, a partir do qual depois aparecem inúmeras iniciativas, muitas delas a partir de membros (e ex-membros) da Causa Liberal.
Outro ponto a realçar é que existia por aí uma certa crítica de pensamento único. Mas a diversidade existe em todos os domínios:
- na epistemologia (a grande discussão austriaco vs restantes ou cada uma das restantes escolas liberais)
- na atitude perante o conservadorismo social (religião, moral, etc)
- nas diferentes formas de interpretar o papel do Estado (política externa, deveres primários, etc)
Eu faço a analogia com o que era o marxismo/socialismo no início do século 20. Dividido e co dissidências internas irreconciliáveis mas no seu todo pronto a tomar conta das elites intelectuais e esperança (iludida) dos povos. E estavam errados.
O liberalismo está certo ao permitir desenvolvimento, diversidade, individualidade, descentralização comunitária e localista, aumentando o carácter voluntário das relações sociais.
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