O Estado, por definição, não se liberaliza. Daqui, ao longo da história, têm surgido grandes equívocos e muitas desilusões. O que, de facto, existem são Estados contidos por sociedades liberais. Tocqueville, por exemplo, espantava-se com o culto que os primeiros americanos do norte prestavam à liberdade, e admirou-se com o facto das suas instituições, a começar pela Constituição, a respeitarem devotamente. Na verdade, numa sociedade de homens livres, com tradições de liberdade, propriedade e mercado, o Estado é contido. Por isso, antes de servir como programa político de intervenção na esfera pública, o liberalismo terá que ser uma pedagogia de formação de homens e cidadãos que amem a liberdade.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
O liberalismo e a contenção do Estado
O Portugal Contemporâneo na pista do liberalismo:
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