quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Imparidades" e os Capitais Próprios dos Bancos

Negócios: "O colapso da banca islandesa e a crise bancária nos Estados Unidos obrigaram a Caixa Geral de Depósitos (CGD) a registar imparidades no valor global de 145 milhões de euros, de acordo com o parecer do conselho fiscal do banco publicado juntamente com o relatório e contas da instituição."

Fica melhor do que "prejuízos" ou "perdas". Parece algo externo à gestão.

Mas objectivamente, hoje em dia, ao contrário de outros tempos, os Bancos praticamente só precisam de capital por causa das "imparidades" potenciais nos seus investimentos quando antes, os Bancos precisavam de capital em moeda pura como parte das "reservas" para os seus depósitos.

Mas dado que hoje as reservas (o dinheiro efectivamente detido) é de apenas 3% a 5% da totalidade dos depósitos, e quando são insuficientes os Bancos Centrais "injectam" mais, os Bancos só precisam de capital por causa das flutuações do preços dos seus investimentos.

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