Anarquia, minarquia e grupos de malfeitores. Por Miguel Botelho Moniz.
Um minarquista pode reconhecer a origem fáctica de um estado como sendo resultado de um processo violento e ilegítimo sem necessariamente querer acabar com ele. Indo mais longe, e continuando a recorrer às ideias do próprio Nozick, o surgimento de um estado mínimo, “monopolista” num determinado território, não significa obrigatoriamente uma rejeição de teorias anarco-capitalistas, podendo ser perfeitamente uma conclusão natural e necessária da sua implementação. A questão não sai nunca do plano puramente académico, pois o facto inegével é que o(s) estado(s) existe(m), concepção imaculada ou não.
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