quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Restringir o impulso totalitário

o problema do estado. Por Rui A.

O espírito de cooperação e de contrato, que são a essência da vida social privada, coexistem, nem sempre da melhor maneira, com a soberania e o poder público. Mas nunca encontramos um sem o outro.

A História evidencia também que esse impulso político é ameaçador da liberdade e que o estado e o aparelho de poder são frequentemente postos à disposição de interesses egoístas e de grupo, prejudicando gravemente a liberdade individual e os direitos fundamentais que deveriam caber aos cidadãos. O modo de restringir o impulso totalitário de todo o poder não é, todavia, negar a existência inevitável de um domínio político nas sociedades humanas, pelo contrário, é aceitá-lo e encontrar as formas de o limitar e reconduzir às suas funções pactícias originárias.

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