Fui ver o concerto dos U2 para ver os Keane e ...zip, cancelaram. O que restou? Duas músicas do album "Boy" (que ouço com frequência). Mas para isso tive de levar com a Declaração Universal de Direitos Humanos que no artigo 3º: "Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. ".
Como sempre, seja no diagnóstico dos males do terceiro mundo (e já agora, dos males do segundo e primeiro também), seja nas constituições, seja no estudo das ciências sociais, o mais básico e importante direito humano, reponsável pela parte pacifica das relações humanas e o seu desenvolvimento económico... o direito de propriedade (condição essencial para a cooperação voluntária e divisão do trabalho) é impronunciável (a não ser para defender o aborto porque o corpo, sabem, ...é propriedade da mulher). Existe tipo "aquele direito que ninguém ousa pronunciar". Um tabu. Todos sabem que o é, ninguém ousa falar ou estudar.
PS: Do fundo da minha ignorância, conhecem algum autor de sociologia/antropologia que tenha analisado a importância desse pequeno detalhe (como a instituição voluntária da propriedade determina mas também define as culturas, comunidades, civilizações)?
PS2: Ok, já sei que consta do "Artigo 17.º 1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade. 2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade. ".
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