terça-feira, 27 de novembro de 2007
Quem diria, o Citibank a ser "ajudado" ...
"Citi to Sell $7.5 Billion of Equity Units to the Abu Dhabi Investment Authority. New York – Citi announced today that it has reached an agreement to sell Equity Units, with mandatory conversion into common shares, in a private placement to the Abu Dhabi Investment Authority (ADIA"
"In exchange for its investment, ADIA will receive convertible stock in Citigroup yielding 11% annually. The shares are required to be converted into common stock at a conversion price of between $31.83 and $37.24 a share over a period of time between March 2010 and September 2011. The investment, which came together in about a week, is expected to close within the next several days.
Citi is paying a higher interest rate than companies that borrow on the high-yield, or junk-bond, market; currently they pay roughly 9% for straight bonds. Typically, convertible bonds pay lower interest rates than straight bonds, although a particular bond's structure could affect the interest rate paid."
Nota: a cotação baixou dos 55 Usd para os 30 Usd nos últimos 6 meses.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Confuso?
Negócios: "Northern Rock em risco de não pagar empréstimo do Banco de Inglaterra. O Banco de Inglaterra poderá não voltar a ver grande parte do capital que emprestou ao Northern Rock, pois este banco passou 70% da sua dívida hipotecária para uma “offshore” por si controlada. Isto impede o banco central de conseguir garantias para o dinheiro que emprestou."
Mas também qual o problema? O crédito foi concedido por pura criação monetária. Custou exactamente zero ao Banco de Inglaterra.
Quem perde, como perde cada vez que aumenta a quantidade de moeda por concessão de crédito, é o conjunto da população em inflação induzida para facilitar o negócio. Isso e o efeito de induzir ciclos económicos ao baralhar o processo natural e livre da poupança-investimento.
"Transparência " dizem eles
OK. Então podemos passar a saber quem foram ou são as entidades bancárias que utilizaram ou de cada vez que utilizam as facilidades de crédito de emergência (e os montantes respectivos) concedidos pelo Banco Central por criação de moeda? É que o total destes montantes em Agosto foi gigantesco (até 200 biliões de euros).
...esperando...esperando....bem me parecia.
"Transparência", dizem eles.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
A Reforma Educativa da Florida - 28 de Novembro - 9:45
Vai realizar-se no próximo dia 28 de Novembro, pelas 9:45, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, um encontro organizado pelo Forum para a Liberdade de Educação dedicado às reformas educativas na Florida e que contará com a presença de Patricia Levesque, Júlio Pedrosa e Eduardo Marçal Grilo.
A entrada é gratuita e a inscrição pode ser feita até 26 de Novembro para este email.
Verdade Inconveniente
Assim, quando o Banco Central criando moeda, compra activos (por exemplo, dívida pública), digamos no valor de 1 Milhão de Euros, o sistema bancário vai poder, por pura criação monetária, conceder crédito adicional no valor de 20 Milhões de euros. Na verdade, quando o próprio Estado precisa de crédito no valor de 20 Milhões de Euros (por emissão de nova Dívida Pública), para isso basta o BC comprar Dívida Pública detido pelo sistema financeiro no valor de 1 Milhões de Euros, e este mesmo sistema financeiro vai poder creditar as contas à ordem do Estado em 20 Milhões de Euros. [Assim, não são os bancos que depositam reservas no BC. É o BC que cria reservas de forma a tornar possível a expansão de crédito].
Mas voltando ao exemplo do crédito concedido ao investimento privado, são assim 20 Milhões de euros para o qual não foi exigida a disputa pela poupança existente, porque esse crédito é concedido por pura "emissão (fotocópias) de notas".O que significa simplesmente que esse investimento não está suportado em poupança real, nem a taxa de juro é a de mercado livre (será por definição mais baixa do que seria se não existir criação de moeda), nem a economia tem a certeza que exista poupança suficiente (em montante e em prazo) para suportar o tempo necessário para que o investimento comece a produzir riqueza real.
Esta é a simples verdade inconveniente.
Este sistema estatista e compulsório está na origem dos ciclos económicos (incluindo a Grande Depressão), na inflação continuada de preços, e tem subjacente uma redistribuição de riqueza a favor de quem beneficia em primeiro lugar no tempo, das novas quantidade de moeda criada (sistema bancário e grandes empresas credoras) para prejuízo de todos os outros (em especial, de quem em média, é o último a receber essas novas quantidades, já que quando as recebe já os preços reflectiram o efeito inflacionista enquanto os primeiros utilizam a nova moeda sem que essa subida tenha operado através da economia.
Claro que é este o sistema que sustenta os déficits crónicos via monetização directa e indirecta da dívida pública e que torna possível o crescimento sem regresso do peso da despesa do Estado na economia (que tem vindo a crescer década a década mesmo nos mais "capitalistas" dos países como os EUA).
O sistema é instável por natureza e ilude-se perante a capacidade dos Bancos Centrais de implicitamente poderem garantir potencialmente todos os depósitos por pura criação monetária (ver o recente caso inglês) e/ou resolverem as crises que vão surgindo patrocinando a compra dos Bancos "aflitos" por entidades maiores.
Mas um dia, nem essa garantia funcionará, dada a dimensão dos "aflitos". Os mais espertos perceberão que devem de imediato levantar todos os depósitos e trocar por valores reais líquidos (ex: ouro e prata) porque ou:- a criação monetária terá implícita a subida de preços- ou existe a ameaça de suspensão coerciva dos levantamentos de depósitos.
Os irremediáveis optimistas quanto à capacidade de um conjunto de economistas académicos conseguirem "cientificamente" controlar o crescimento da massa monetária dirão que é uma questão de ter as pessoas certas no lugar. Mas um sistema monetário livre (que inevitavelmente cairá no uso do ouro e prata e outros equiparáveis) faz isso tudo.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Imagine America with Ron Paul as President
(via aL)
Descida de Impostos: a proposta do PP em Espanha
É uma alternativa à baixa de taxas marginais, embora não resolva o problema do desincentivo à produtividade por causa das taxas progressivas.
O bom era num só pacote, propôr uma Taxa Única de 20% (já agora, a aplicar-se uniformemente ao IVA e IRC) e uma subida agressiva do actual patamar de isenção.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Entre o crime público e a responsabilidade política
Mas nesta aproximação entre o crime público e a responsabilidade política talvez o Ministério da Educação leve a perna aos outros. É verdade que não falta quem acuse Ana Benavente dos maiores crimes, mas é um exagero: as políticas de educação foram um crime continuado sobre milhões de vítimas. E que exige continuação. Daí a necessidade de obrigar as pessoas a permanecer nos “sistemas” ditos sociais, da saúde à segurança social, e o receio de que as “vítimas” – ao darem-se conta da proximidade entre estes sistemas e os esquemas em pirâmide – tentem escapar ao logro e até votar com os pés.
Acresce que os responsáveis pelo PREC social-democrata, além de recursos legais, dão mostras de um nível de desfaçatez que iguala os que, depois de matarem os pais das crianças, as culpam por serem órfãos. Só isso explica por que, além de criarem os problemas, também se arrogam no direito de os corrigir (vide lei das rendas) e até de “capturar” instituições de financiamentos para patrocínio de estudos de modo a esconder as razões do problema – por exemplo, do insucesso escolar.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Ouro
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Bolsa americana e o Usd: Estagnação
Do ponto de vista do exterior, convertendo a evolução do índice de acções SP500 em €, a bolsa americana está no mesmo ponto em que estava há quase 10 anos.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Cheques-Educação
Para quê cobrar impostos para depois distribuir em cheques? Se o objectivo é providenciar ajuda a pessoas desfavorecidas que se as ajude (com os tais cheques ou não).
Mas o princípio fundamental da liberdade de ensinar e escolher o ensino é baixar os impostos, permitindo a cada vez mais pessoas, poderem escolher o ensino que as mais interessa, sem interferência pelo poder político.
O cheque-educação é mais um programa de controlo total do Estado sobre o ensino. Dos programas, dos critérios, da escola, etc.
O cheque-ensino e a liberdade de educação
O cheque-ensino coloca o poder de decisão sobre o destino dos fundos públicos de educação nas mãos dos pais dos alunos. Esta devolução de poder constitui uma forma de redistribuir equitativamente o poder actualmente detido por professores, burocratas e pelas populações com maior poder reivindicativo. Na posse desse poder, os pais podem decidir qual a melhor escola para o seu filho. Num sistema em que vigora o cheque-ensino, as escolas públicas têm o cheque como única fonte de financiamento. Têm de melhorar para competir com as outras escolas pelos alunos. As escolas que não se adaptam são forçadas a fechar por falta de financiamento. As primeiras escolas em risco de fechar são as escolas públicas situadas nos bairros mais pobres. Essas são actualmente as escolas com os piores professores, as piores condições e os piores resultados. Com o cheque-ensino, se não forem capazes de melhorar os seus serviços essas escolas correm o risco de ver fugir os seus alunos para escolas melhores. A solução do cheque-ensino consegue assim combinar as vantagens dos sistemas públicos com as dos sistemas privados. Sem deixar de garantir a educação para todos, esta solução dá liberdade de escolha aos pais, devolve impostos aos contribuintes, introduz mecanismos de concorrência entre escolas, reduz o desperdício e redistribui poder pelos que actualmente têm menor poder reivindicativo.