Mas nesta aproximação entre o crime público e a responsabilidade política talvez o Ministério da Educação leve a perna aos outros. É verdade que não falta quem acuse Ana Benavente dos maiores crimes, mas é um exagero: as políticas de educação foram um crime continuado sobre milhões de vítimas. E que exige continuação. Daí a necessidade de obrigar as pessoas a permanecer nos “sistemas” ditos sociais, da saúde à segurança social, e o receio de que as “vítimas” – ao darem-se conta da proximidade entre estes sistemas e os esquemas em pirâmide – tentem escapar ao logro e até votar com os pés.
Acresce que os responsáveis pelo PREC social-democrata, além de recursos legais, dão mostras de um nível de desfaçatez que iguala os que, depois de matarem os pais das crianças, as culpam por serem órfãos. Só isso explica por que, além de criarem os problemas, também se arrogam no direito de os corrigir (vide lei das rendas) e até de “capturar” instituições de financiamentos para patrocínio de estudos de modo a esconder as razões do problema – por exemplo, do insucesso escolar.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Entre o crime público e a responsabilidade política
O novo PREC. Por José Manuel Moreira.
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