sábado, 11 de setembro de 2004

Números

Aviz: "CRISTÃOS. Num texto publicado na semana passada na Folha de São Paulo, Olavo de Carvalho chamava a atenção para um fenómeno curioso: o número de vítimas mortais, em todo o mundo, resultante das perseguições a cristãos em países muçulmanos."

Não li o artigo em questão mas lembro-me agora dos cristãos sérvios no Kosovo e os cristãos iraquianos que perderam a sua relativa tranquilidade.

Mas do lado árabe e muçulmano temos de nos lembrar dos civis iraquianos e afegãos mortos durante a sua libertação (+ de 10 000) e os militares iraquianos que morreram (+5 000). E as dezenas (centenas?) que morrem todas as semanas no Iraque e Afeganistão. Podemos ainda juntar os 4 ou 5 vezes mais palestinianos que israelitas que morrem nesta intifada.

Entretanto, ontem, no Editorial do Financial Times:

Time to consider Iraq withdrawal

"This week a macabre milestone was passed in Iraq. More than 1,000 American soldiers have now been killed since the US-led invasion of the country began nearly 18 months ago. The overwhelming majority lost their lives after President George W. Bush declared major combat operations over in his now infamous "Mission Accomplished" photo-opportunity in May last year.

In that time, an unknown number of mostly civilian Iraqis, certainly not less than 10,000 and possibly three times that number, have perished, and hundreds more are dying each week. After an invasion and occupation that promised them freedom, Iraqis have seen their security evaporate, their state smashed and their country fragment into a lawless archipelago ruled by militias, bandits and kidnappers."

Noutro sítio, o sufrágio universal mostra o seu melhor:

Three Years After 9/11: More than 40% of Americans Still Think Saddam Did It Media failure or willful public indifference to the truth? 'E & P' readers sound off and point fingers. By Greg Mitchell

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