2. Mas em tese, um Bancos abrindo um crédito ao accionista e criando moeda ao fazê-lo aparecer na DO desse accionista, consegue fazer o aumento de capital e melhorar os rácios de solvabilidade por puro movimento contabilístico.
3. A cobrança de juros (ou na medida da sua margem financeira) pelos Bancos aos seus clientes nas suas contas DO também diminuem a massa monetária. Assim, só para fazer a massa monetária estável é necessário o Banco Central injectar um montante equivalente.
4. Cada vez que um credor de um Banco paga o seu empréstimo, a massa monetária diminui (daí a quantidade de crédito nunca diminuir e pelo contrário subir sempre).
5. Então como é que a massa monetária aumenta?
Injectando reservas (high power money)...
- Quando o Banco Central compra activos (como dívida pública). O activo de um Banco Central é essencialmente Dívida Pública... que permitem aos Bancos criar depósitos via concessão de crédito.
- Quando financia os Bancos (recebendo como colateral Dìvida Pública e agora, crédito à habitação titularizado).
6. O crédito é então possível sem captar poupança? Sim, nominalmente e no curto prazo. Mas esse é o processo pelo qual o equilíbrio entre investimento sustentado em poupança real e voluntária se quebra, originando uma expansão de actividade económica (a taxa de juro é artificialmente baixa parecendo tornar viáveis investimentos que o não seriam de outra forma) que mais tarde é quebrada de forma a restabelecer o equilibrio perdido e colocando pressõ no sistema financeiro na direcção de falências e contração monetária (o efeito inverso).
Nota: quem tiver perguntas ou dúvidas ou quiser disputar ou melhor ainda, acrescentar singularidades, por favor usar a caixa de comentários.
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