sábado, 20 de setembro de 2008

Sobre o Liberalismo radical (segundo Pedro Arroja)

A única realidade que eu conheço como verdadeiramente radical é a presunção que será o Estado a salvar o Homem, apesar de ser a partir de dele que existe o assassinio (guerras) em massa ou o roubo (por exemplo: a nacionalização do ouro) em massa.

Em si, este pensamento de salvação através da Vontade Geral é uma Blasfémia para o bom pensamento cristão e uma ameaça à própria ICAR.

Mises, Hayek e Rothbard no que respeita aos ciclos económicos partilham da mesma razão: O seu pior efeito é conseguir com que até liberais que deviam saber melhor, a culpar os gentes que apenas respondem às interferências do socialismo monetário.

A única explicação que encontro, é outra blasfémia: uma certa e imperceptível religião civil que coloca a acção do Estado acima da Moral e do Direito (daí ser capaz de assassínio e roubo em massa sem que nada o atinja, não admira que todos queiram o poder político - ter poder político é poder estar acima da Moral e Direito).

No caso das crises financeiras, recorrentes ao longo dos séculos, mas cujos efeitos são cada vez menos localizados e mais globalizados e simultâneos, só existe um culpado: As elites políticas e económicas que se acham no direito de interferir na liberdade monetária.

Os Escolásticos já o diziam, que o Príncipe cometia uma forma de roubo ao interferir e inflacionar a moeda.Continua assim. Se esta crise passar, o problema vai ser apenas atirado para a frente mas com aidna mais potencial violência.

Estou convencido que será uma questão de tempo até ter lugar o total colapso monetário e financeiro.

Não será agora, mas a cada crise a solução é sempre a mesma, apadrinham fusões e aumentam o problema do "too big to bail".Um dia será assim, "too big to bail", nem todas as Xerox nos Bancos Centrais conseguirão parar um Bank Run simultâneo e global.

A culpa intelectual dos liberais é maior do que a dos não liberais.

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