terça-feira, 30 de setembro de 2008

A guerra entre Vontade Geral e o Direito Natural

Escreve Eduardo Nogueira Pinto (31 da Armada) :

"Guerra dos mundos

Imaginemos três mundos:

Um onde o plano Paulsen é apresentado, votado e aprovado.
Outro onde o plano Paulson é apresentado, votado e rejeitado.
E um terceiro onde o plano Paulson não chega sequer a ser apresentado porque a política, seja em que circunstância for, está impedida de tocar nos mercados.

Haja ou não intervenção, nos dois primeiros, a última palavra cabe ao poder político. No terceiro, os mercados agem marginalmente, com a certeza de que nenhum poder externo, seja de que natureza for, pode condicionar a sua acção.

A discussão entre o primeiro e o segundo mundo pode ser muito interessante, mas, em termos filosóficos, a grande linha divisória fica entre o terceiro e os dois primeiros."

Fico com a impressão que lhe está a corroer a dúvida. Gosto sempre de observar a direita pela Vontade Geral e a sugerir de forma velada que não existe Direito Natural...porque importante, importante e com toda a legitimidade será a Política e esta é que decide se existe, como é que existe.

Até porque parece escapar que onde se diz "mercados" se deve ler, contratos e propriedade. A respeitar. Mas não pela direita. Essa prefere a Política. Legitimada pela Vontade Geral claro.

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