Uma boa razão para não nos metermos nos problemas dos outros é que nunca conseguimos conhecer bem os problemas dos outros.
No Público:
Controvérsia Quanto Aos Mortos
"O ministro sudanês dos Negócios Estrangeiros, Mustafa Osmane Ismail, afirmou ontem no Cairo que a crise no Darfur ainda não fez mais do que 5.000 mortos, incluindo 486 polícias, desde que começou, há 18 meses. Numa conferência de imprensa, desmentiu vigorosamente os números de 30.000 a 50.000 mortos que têm sido apresentados pelas organizações humanitárias e pelas Nações Unidas"
Sudão Espera Cumprir Condições da ONU
"(...)Enquanto isto, o escritor Enver Masud, fundador da instituição "The Wisdom Fund", que pretende divulgar a verdade sobre o Islão, considerou no domingo que "a situação no Darfur é trágica, mas não é um genocídio (...).
...o Sul do Darfur, como aliás o Sul do Sudão, é rico em petróleo. A empresa estatal chinesa de petróleos detém a concessão no Sul do Darfur e soldados chineses estão a protegé-la, enquanto os rebeldes que actuam na região estão a ser armados do exterior. Observadores das Nações Unidas citados pelo Crescente Internacional, do Reino Unido, disseram até que eles têm melhores armas do que o Exército sudanês, estando a ser abastecidos por via aérea. E as autoridades sudanesas já chegaram a acusar Israel desse tráfico, o que foi desmentido pelo Estado judaico.
(...) segundo escreveu o "Washington Post", a América enviou perto de 20 milhões de equipamento militar para a Etiópia, a Eritreia e o Uganda, países que alegadamente dariam cobertura aos rebeldes sudaneses.
A acreditar nesta argumentação, os campos de petróleo recentemente descobertos no Darfur é que teriam dado lugar às escaramuças desencadeadas precisamente quando se ultimava um acordo de entendimento entre as autoridades de Cartum e os rebeldes do Sul.
A verdade é que existem mais de 30 grupos armados a combater a administração central sudanesa, alguns deles apoiados por países vizinhos e até mesmo de outros continentes. "
Sem comentários:
Enviar um comentário