quarta-feira, 25 de abril de 2007

Conta-me histórias que eu não sei

Para não me dar sono

No Público: "António Mendonça Pinto, consultor do Banco de Portugal e ex-conselheiro de Jorge Sampaio em Belém, fez dela um dos pontos centrais do livro que lança na próxima segunda feira, com o título "Economia portuguesa - Melhor é possível".

"Dez anos de políticas predominantemente neo-liberais contribuíram para colocar Portugal a crescer ao actual ritmo lento. "

[devo ter vivido num universo paralelo nos últimos dez anos]

"Os Governos existem para resolver os problemas das populações, não podem ficar numa atitude resignada"

[mas ele não sabe que os Governos existem para atrapalhar a população de forma a torná-la resignada perante sumidades como esta?]

"São várias as vertentes em que uma maior intervenção do Estado é pedida pelo economista. Em primeiro lugar, a simples utilização das políticas macroeconómicas - monetária, orçamental e de rendimentos - para colocar a economia num rumo mais favorável."

[pois, é preciso aumentar o consumo umas vezes, outras o investimento, intervir nas "expectativas", o Economista é assim uma espécie de psicanalista com a população deitada no sofá]

"o Governo devia reunir com os empresários nacionais, confrontá-los com as suas responsabilidades e perguntar-lhes porque é que não investem", "

[humm, estou a topar, os tipos se calhar querem investir mas não sabem que o querem. Lá está, o economista - esse grande psicanalista]

"Em áreas estratégicas, acredito que algumas empresas que agora estão privatizadas, não deveriam ter sido", afirma, destacando o sector da energia, águas e telecomunicações como aqueles em que é importante uma participação estratégica do Estado. O argumento para esta posição é o de que "a única maneira de evitar que as empresas amanhã passem para o estrangeiro é mantê-las no sector público".

[Socorro, vêm aí os "estrangeiros", o tipo não será do PNR?]

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