Negócios: A superioridade da liberdade , Walter W. P. Marques
"27 Abr Esta semana o País viveu o 33º aniversário do 25 de Abril de 1974. O país de então viveu coarctado da liberdade em todas as suas dimensões. Não só se sofria os efeitos da ausência política e de democracia mas também a ausência de liberdade económica que, mercê de um proteccionismo nacionalista e retrógrado, tinha provocado um atraso crescente do país em relação aos demais países do ocidente."
PS: Talves alguns gostassem de manipular estatísticas. Talvez gostassem de provar que a democracia só poderia trazer menos "atraso crescente", mas a verdade é que foi a democracia a provocar um "atraso crescente".
Pode-se alegar o atraso (seja lá o que isso fôr) no domínio da cultura e artes, conservadorismo social imposto pelo regime, falta de liberdade de expressão. Mas não "atraso crescente" económico.
Não é nada que possa supreender. A democracia confere a que todos participem na escolha das elites que vão deter o poder e capacidade de implementar todo o tipo de intervencionismo/proteccionismo, com o resultado provável de provocar ainda maior atraso, se no fim resultar num maior intervencionismo/proteccionismo.
Não é a democracia ou ausência dela que determina o progresso. É o intervencionismo económico. Este pode existir em democracia ou na ausência dela.
Se a maioria da população acreditar acentuadamente nessa presença do Estado o que vai obter é uma "atraso crescente" muito democrático.
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