terça-feira, 28 de agosto de 2007

Ideias para Bancos Centrais

Não que tenha vontade de as dar. Especialmente se calharem de ser boas. Mas cá vai.

As taxas de juro fixadas pelo Banco Central (esta coisa das economias capitalistas terem um departamento do Estado a fixar o preço de um bem...), todas elas relacionadas com o curto prazo deviam ser fixadas automáticamente pelas taxas de juro de mercado implicitas no preço das obrigações do tesouro de longo prazo.

Assim, sendo um mecanismo automático acontecem coisas engraçadas:

- Se as taxas de juro de longo prazo sobem por causa da expectativa de inflação e/ou crescimento, isso implicará uma subida automática das taxas de curto prazo, o que por sua vez com o seu aumento faz diminuir a expectativa inicial. Se baixam sabendo que a taxa de curto prazo também baixa, não o podem (isto é, o mercado) fazer a tal ponto que ponham em perigo a rentabilidade dessa aplicação a longo prazo (se as taxas de curto prazo baixam, a inflação nominal e crescimento do crédito subirá).

O mercado tenderá a fixar as taxas de longo prazo ao nível a que pensa que iguais taxas de curto prazo sejam relativamente neutras e estáveis para a economia (e tendo em conta a informação existente sobre a oferta de dívida pública, etc).

Mas depois o que fariam os B.C.? Para obter esse resultado mais valia passarmos a um regime monetário livre.

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