sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A Grande Depressão

- Começa em 1929 com o crash bolsista.

- O FED foi criado em 1913 commo resposta a crises bancárias uns anos antes ("crises" davam-se quando alguns bancos "emitiam" mais recibos/depósitos de moedas de ouro para conceder crédito do que as que detinham efectivamente, ou seja, incorrendo numa fraude instintucional, provocando uma expansão de invevstimento não sustentada por poupança até à inevitável "corrida ao banco").

Se não tivessem criado o FED e o padrão ouro fosse respeitado (pelo Direito) nos contratos implicitos aos recibos (notas e depósitos), a Grande Depressão não se teria dado, (e talvez a Primeira Guerra Mundial tivesse sido muito mais limitada nos seus efeitos catastróficos).

Na sequência da Grande Depressão cometem-se erros graves como congelar salários, fixar preços, apesar da deflação ser o caminho de auto-correcção (a descida de preços deriva da massa monetária ter de contrair para restabelecer o rácio notas emitidas versus ouro - ou seja, a correcção da "fraude"), a subida de tarifas proteccionistas: um desastre que leva a que a depressão se prolongue até ao fim da Segunda Guerra Mundial

A medida mais totalitária é um decreto executivo (1933) declarando a proibição de deter ouro (pena de prisão até 10 anos), obrigando ao depósito compulsivo do ouro por parte da população, e deixando as notas de ser convertiveis em ouro (= nacionalizaçao do ouro), apagando legislativamente os deveres de um contrato civil (os juristas neste pontos reagem sempre com a fatalidade de que o Direito é o que o poder político quiser desde que este convença e/ou submeta a vontade geral e cumpra alguns requisitos formais processuais).

É esta história do sistema monetário moderno. Uma linda história. Todos os paises passaram por processos semelhantes, onde a Primeira Guerra e a criação de Bancos Centrais é o acontecimento chave que conduz ao fim da liberdade monetária (na verdade, de muitas liberdades).

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