Assim, não só o investimento é aumentado para além do que seria suportado pela poupança real e voluntária, também o consumo é aumentado para além do suportado pelo actual rendimento.
O resultado é o consumo de capital conduzindo à recessão e depressão. Existe um culpado: o socialismo inerente ao actual sistema monetário.
E depois quando as crises surgem, aparecem os Bancos Centrais a concederem ilimitado (caso do BCE no dia 16 e 17) crédito de curto prazo (em caso mais sério, passa a crédito de mais longo prazo e quem sabe intervenção ao nível de capital) com o recurso à pura criação de dinheiro para socorrer os agentes financeiros que mais se aproveitaram de um ciclo de expansão falsamente sustentado no crescimento monetário e não em poupança real e voluntária.
Perceber as origens dos ciclos económicos e os efeitos redistributivos do crescimento da massa monetária deve conduzir a uma reivindicação: abolir os Bancos Centrais, talvez apenas como reguladores de um sistema de 100% de reservas, mas para isso, o direito civil basta.
A solução é simples, até porque podem simplesmente conceder que qualquer moeda emitida livremente é livremente circulável.
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