terça-feira, 11 de setembro de 2007

Mercados: Ouro

(fonte: Bloomberg)

Também se encontra num momento decisivo. O metal que nunca perderá o seu valor como moeda potencial dada a sua característica única onde o fluxo (produção) representa apenas cerca de 2%-3% do seu stock (mais nenhum elemento o tem, só a prata se pode comparar e mesmo assim já entre 10-20%).

A venda (alegremente, o Banco de Inglaterra vendeu o seu último stock ao mínimo histórico em 2000) pelos BCs dos seus stocks de ouro (coisa que desgraçadamente o BdP abraçou) apenas torna o seu valor de troca mais provável ao estar nas posses da sociedade civl (já detiveram cerca de 66% de todo o stock e neste momento apenas cerca de 33%). Os recentes ETFS transaccionáveis como acções (ticker: GLD) e as crescentes iniciativas de oferta de contas de depósito de ouro físico, fornecendo baixos spreads de entrada/saida, a adopção pela China de bolsas spot/futuros sobre o ouro, presta-se a oferecer o refúgio contra a demência inflacionária (no sentido quantitativo) de todas as moedas de todos os Estados.

Ter em conta no entanto que os Estados já nacionalizaram (= roubaram) o ouro da população uma vez no início do século, facilitado pela completa rendição da sociedade ao grande Estado Moderno na Primeira Guerra Mundial (o que conduziu directamente ao crescimento não sustentado dos anos 20 e assim à Grande Depressão: o início do fim da razão na ciência económica, substituída pelo que podemos chamar de misticismo pseudo-cientifico ainda praticado em ministérios e Bancos Centrais).

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