sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Como evitar que democracia seja sinónimo de social-democracia?

Como evitar, como recentemente a OCDE veio comprovar, que todos os Estados, incluindo os EUA, continuem a aumentar a capacidade de centralizar a economia (via peso das suas receitas no PIB) e por outro invadam a privacidade do indivíduo, dos proprietários, da soberania das famílias e até dos pais, do localismo?
Como evitar que a aparência de legitimação do voto universal (e o seu inevitável centralismo democrático) não se transforme na legitimação do atropelo de todos os direitos naturais do homem?

Este seria um bom tema para um longo período de produção de comentários, textos e quem sabe de encontros e e conferências.

Modelos de regime e constitucionais, estrutura administrativa, processos de decisão, a administração da justiça, teoria do federalismo (interno e externo) é o que parece estár em causa.

É possível reformar a democracia política?

PS: A democracia civil não carece de reforma e é constituída pelas formas civis de exercício de interesses via assembleias de empresas, associações e condomínios. É assim a relação estabelecida entre democracia política e democracia civil e a forma como a primeira se impõe à segunda que determina o carácter eminentemente social-democrata das democracias-"liberais".

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