Se o capital é assim necessário para suportar todo o período de rendas negativas (adiantando salários quando não existem vendas geradas para os os pagar, nem as rendas destinadas ao terreno , edifícios, máquinas, etc), isso significa que é de facto necessário usar poupança préviamente acumulada por alguém.
Mas como pode a simples criação de dinheiro (a origem de grande parte do crescimento do crédito) pretender como que enganar a economia, disponibilizando recursos que não foram poupados para suportar o tal período de ausência de vendas que suportem todo o período inicial de rendas negativas?
Pois é esta ilusão que é (ainda) vendida como que em forma de dogma nos cursos de economia. Tudo porque justifica a existência de um Banco Central que torna possível um sistema de reservas parciais para tornar possível a concessão de crédito por criação monetária em vez da mobilização de poupança real e voluntária prévia.
PS: Tenho lido objecções até de Pedro Arroja de como fazer raciocínios com palavras não pode passar de palavras, numa crítica pouco convincente ao apriorismo "austriaco". Eu chamaria a isso nihilismo intelectual ou a recusa a pensar. Mas o que importa é saber se existe ou não alguma falha de raciocínio, porque se não existir a realidade comprovará depois a sua veracidade.
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