"An intensive six-month search of Iraq for weapons of mass destruction has failed to discover a single trace of an illegal arsenal, according to accounts of a report circulating in Washington and London.
The interim report, compiled by the CIA-led Iraq Survey Group (ISG) of 1,400 weapons experts and support staff, will instead focus on Saddam Hussein's capacity and intentions to build banned weapons."
Nota: o Papa e o Vaticano sempre tiveram razão, apesar dos esforços feito pelo ex-leftie e emissário oficial dos NeoCon, Michael Novak. Não existia "Guerra Justa", e ainda que alguma coisa seja ainda encontrada, nem sequer isso faz com que haja condições para classificar uma invasão e ocupação como uma "Guerra Justa".
Blix afirmou à dias que é possível que todas as armas (volto a notar que as quimicas e biológicas não têm eficácia para serem consideradas armas de destruição maciça e assim não o eram usualmente referidas como tal até recentemente) tenham sido destruídas 10 anos atrás e que a atitude ambígua do regime serviu apenas como forma de defesa. Tendo em conta que Saddam se recusou a render e que continua aparentemente a resistir (assim como outros iraquianos que condenando Saddam, não gostam de ver o seu país ocupado), mesmo depois de ter sofrido várias tentativas directas de eliminação (pessoalmente acho pouco dignificante a guerra directa às chefias, mesmo que se tratasse de um "Guerra Justa", desculpem lá os velhos princípios) - e não usou as referidas armas (nem no Golfo I nem no Golfo II, terá usado contra o fundamentalismo Iraniano e ajudado pelas democracias liberais anglo-saxónicas e é disputado ainda que bem possível, que as tenha usado para esmagar revoltas separatistas), o bom senso obriga a por a hipótese como credível.
E portanto, Now what? Vão agarrar-se ao grito revolucionário jacobino de "Liberation, liberation"?
“Bush’s neo-Jacobins will not be content until they have 600 million enraged Muslims at our throats. How did maniacs dead set on World War IV get in control of the US government?”
Paul Craig Roberts (mais um dos antiwar conservative - e libertarian - denominado de "unpatriotic" pelo inenarrável NeoCon David Frum).
No Afeganistão as coisas não podiam ser piores. As mortes são diárias e sim, algumas delas são de Talibans. Mas porque são estes inimigos por definição? Não será isto uma forma de racismo, condenar toda uma religião a serem inimigos? É certo que desejam reconquistar Kabul e o Afeganistão, mas aquela é a Nação deles e com os Talibans a produção de droga tinha desaparecido até à "liberation". E por favor, não me venham falar da "liberation" das mulheres - não sou nem nunca fui de esquerda (muito menos Trotskista ou Maoista):
10 Afghan Civilians Killed in Helicopter Strike Against 'Taliban Chiefs'
A construção do "Império da Liberdade" é mais uma falácia dos bem intencionados (de que o inferno está cheio) que espalha a cultura da validade da imposição de valores (ditos "universais"), reconstrução social, da vingança (matam 3000? nós, para além dos culpados matamos 4 vezes mais, mudamos regimes e por aí adiante), da lógica do bom império, do governo mundial (ONU e PAx Americana), do militarismo e do "big state".
“Bush’s neo-Jacobins will not be content until they have 600 million enraged Muslims at our throats. How did maniacs dead set on World War IV get in control of the US government?”
Disclaimer: como já disse num post anterior, esta é uma opinião meramente pessoal e largamente minoritária na Causa Liberal.
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