terça-feira, 9 de setembro de 2003

The pre-Christian romance of war

Lew Rockwell:

"For intellectual support, neocon scholars promoted the pre-Christian romance of war, the idea that war gives life meaning and provides an essential opportunity for bravery, camaraderie, and the cultivation of character, in the life of the individual soldier and that of a nation.

It's all lies: war is about blood and destruction and nothing more. The destruction is wrought against the enemy and the victor. After the "heroic" and "noble" struggle is over, what are we left with? Debt, body bags, and a generation scarred by witnessing destruction on a scale no private parties could be capable of. War leaves in its wake a culture that has a lower regard for financial prudence, for freedom from leviathan, and for the value of life itself. War is uncivilized. It is a barbaric enterprise. It has never moved society forward. It is always a setback. It promises to give life meaning but ends in attacking the very source of meaning."

Já o coitado de Hayek, que combateu pelo Império Austro-Hungaro contra os "aliados" e falou contra o Warfare State, vê os seus Hayekianos defender a guerra (dos "aliados", claro) como solução para qualquer mal, mesmo quando é o mal dos outros e até é um mal limitado e sem perigo iminente para terceiros.

E ainda se admiraram por ser a França e a Alemanha, que mais experimentaram o absurdo da guerra, quer as limitadas e mais civilizadas do séc.19, quer a mais absurda de todas que foi a Grande Guerra - que só terminou verdadeiramente com o fim da Segunda (e a vitória da União Soviética e da Social Democracia em geral) - a ter mais reservas, acusando-as de pacifistas (não é lá grande acusação para as duas Nações que mais Guerras fizeram e vidas e bens perderam).

Nota: JPP conseguiu afirmar que a guerra que se trava lá é para defender-nos a nós cá. Verdadeiramente infeliz esta frase. O tipo de demagogia e até falsidade objectiva que qualquer militarista de extrema esquerda ou extrema direita empregaria - o que prova o que já digo à muito tempo, hoje assistimos ao extremismo e militarismo ao centro: é o extremismo e militarismo das falinhas mansas que se sente muito bem consigo próprio e o seu alto status moral - o global democrat na sua caminhada pelo fim da história - o World State da ONU ou a do mundo "Unipolar" da Pax Americana, nisso esquerda e direita, US ou Europa, estão de acordo. O Iraque foi apenas uma discordância táctica.

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