Se ninguém te empresta, a gente fabrica moeda e empresta-te por uns tempos até a coisa passar
"Barclays admits borrowing hundreds of millions at Bank's emergency rate"
PS: Ou seja, nunca nada vai ser problema, a ciência económica consegui encontrar o Nirvana
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Esquerda-Liberal
Arbitragem chega à administração pública e à propriedade industrial "Os conflitos entre funcionários e a administração pública e entre esta e os seus fornecedores vão passar a poder ser resolvidos com recurso à arbitragem."
(a teoria ancap sobre o Direito sempre se vai materializando...)
(a teoria ancap sobre o Direito sempre se vai materializando...)
Direita-"Liberal"
"Bush quer expandir papel do Governo para lidar com o “subprime”..." O presidente dos EUA, George W.Bush vai anunciar hoje medidas que deverão ajudar as pessoas afectadas pelo "subprime" a manterem as suas casas.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
O uso da Razão, o problema ético e utilitário
O problema do uso da razão no que respeita a ordens sociais não é própriamente que alguém (ou um grupo, ou uma maioria) exerça essa capacidade para "desenhar" uma ordem social, mas sim que o seu uso se expresse em comandos compulsórios-coercivos negando os direitos naturais (que confere a capacidade de os recusar), a base de qualquer presunção de voluntarismo em aceitar uma dada ordem social (incluindo a democracia).
Esse é o problema ético de qualquer tipo de "racionalismo construtivista". E quanto mais abrangente (mais pessoas sujeitas) maior o mal.
O problema utilitário é que passando por cima da imoralidade de ser imposta uma da ordem social, essa imposição tende a provocar maus resultados dada a probabilidade dessa ordem social falhar económicamente.
O cristianismo será a religião que melhor (tenta? consegue?) compatibiliza a Revelação dos direitos naturais com a capacidade de descoberta dessa direitos pelo uso da razão. Fé e Razão.
Daí o seu maior afastamento do poder político do que em outras civilizações, criando a ideia subversiva dos direitos naturais como independentes de qualquer autoridade política.
Imagino que uma crítica possível seja a que o raciocínio está viciado porque parte da permissa da pré-existência dos direitos naturais.
Pois, é verdade. Tudo se discute aí, ou existe revelação e/ou descoberta pela razão do direito natural, ou não existe nada.
Esse é o problema ético de qualquer tipo de "racionalismo construtivista". E quanto mais abrangente (mais pessoas sujeitas) maior o mal.
O problema utilitário é que passando por cima da imoralidade de ser imposta uma da ordem social, essa imposição tende a provocar maus resultados dada a probabilidade dessa ordem social falhar económicamente.
O cristianismo será a religião que melhor (tenta? consegue?) compatibiliza a Revelação dos direitos naturais com a capacidade de descoberta dessa direitos pelo uso da razão. Fé e Razão.
Daí o seu maior afastamento do poder político do que em outras civilizações, criando a ideia subversiva dos direitos naturais como independentes de qualquer autoridade política.
Imagino que uma crítica possível seja a que o raciocínio está viciado porque parte da permissa da pré-existência dos direitos naturais.
Pois, é verdade. Tudo se discute aí, ou existe revelação e/ou descoberta pela razão do direito natural, ou não existe nada.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Sim, existe sanidade à esquerda
Via LRCBlog: "Wall Street's Nanny(Norman Singleton): One of the main reasons CounterPunch continues to be my favorite left-of-center web site is they are one of the few (only?) non-Austrian/libertarian sites to recognize how the Federal Reserve benefits the elites and harms working people.
For example, see Jackie Coor's essay on how the Federal Reserve's recent actions represent a form of nanny statism designed to protect the big banks and other major financial interests from ever having to face the consequences of their reckless behavior. So those at the top of the financial system profit from Federal Reserve created booms and then are protected by the Fed from the consequences of their "irrational exuberance." Nice work if you can get it.
Instead of using the current crises to began restoring honest money, Congress is scheming to using the current problems in the market as an excuse for yet more regulations. I am sure these new proposals will be as beneficial as Sarbanes-Oxley."
For example, see Jackie Coor's essay on how the Federal Reserve's recent actions represent a form of nanny statism designed to protect the big banks and other major financial interests from ever having to face the consequences of their reckless behavior. So those at the top of the financial system profit from Federal Reserve created booms and then are protected by the Fed from the consequences of their "irrational exuberance." Nice work if you can get it.
Instead of using the current crises to began restoring honest money, Congress is scheming to using the current problems in the market as an excuse for yet more regulations. I am sure these new proposals will be as beneficial as Sarbanes-Oxley."
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Ideias para Bancos Centrais
Não que tenha vontade de as dar. Especialmente se calharem de ser boas. Mas cá vai.
As taxas de juro fixadas pelo Banco Central (esta coisa das economias capitalistas terem um departamento do Estado a fixar o preço de um bem...), todas elas relacionadas com o curto prazo deviam ser fixadas automáticamente pelas taxas de juro de mercado implicitas no preço das obrigações do tesouro de longo prazo.
Assim, sendo um mecanismo automático acontecem coisas engraçadas:
- Se as taxas de juro de longo prazo sobem por causa da expectativa de inflação e/ou crescimento, isso implicará uma subida automática das taxas de curto prazo, o que por sua vez com o seu aumento faz diminuir a expectativa inicial. Se baixam sabendo que a taxa de curto prazo também baixa, não o podem (isto é, o mercado) fazer a tal ponto que ponham em perigo a rentabilidade dessa aplicação a longo prazo (se as taxas de curto prazo baixam, a inflação nominal e crescimento do crédito subirá).
O mercado tenderá a fixar as taxas de longo prazo ao nível a que pensa que iguais taxas de curto prazo sejam relativamente neutras e estáveis para a economia (e tendo em conta a informação existente sobre a oferta de dívida pública, etc).
Mas depois o que fariam os B.C.? Para obter esse resultado mais valia passarmos a um regime monetário livre.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Por uma definição radical de "racionalismo construtivista"
Quando aplicado à filosofia política.
Definição: Toda a ordem social que se impôe (incluindo uma Constituição) sobre os direitos naturais sem o consentimento voluntário e permanente de cada um.
(nota: já aqui tinha referido que a única forma de conferirmos legitimidade à democracia política é existir a presunção que de forma unânime os seus participantes acordam préviamente (e renovada) colocar à disposição de um processo de decisão colectivo, os seus direitos naturais (e assim, serem estes limitados ou invadidos por via legislativa), e onde a qualquer momento existe um processo pacífico de poder renunciar e separar-se desse processo (secessão).
A base deste Princípio de Legitimidade da Democracia é que os Direitos Naturais precedem qualquer Ordem Social e não o contrário, que a Ordem Social é que confere o que são ou não direitos).
Justificação:
Porque se assim não fôr possível presumir será sempre uma tentativa de um indivíduo, grupo, minoria ou maioria de impôr coercivamente uma visão racionalizada, quer no sentido de mudança quer no de impedir mudanças.
Assim, até um regime conservador que impede a evolução da sociedade numa dada direcção (ou várias), pode tornar-se uma origem de forte "racionalismo construtivista".
Como um regime progressista será de "racionalismo construtivista" ao pretender limitar e invadir direitos naturais sem que a presunção de ser voluntária seja muito clara, e muito menos ao não prever mecanismos da sua rejeição pelas partes ou por parte discordante.
Consequências:
Existem assim ordens sociais, regimes mais construtivistas que outros. Mesmo uma pequena economia ou ordem social comunitária será pouco ou nada construtivista se as partes que a compôem, de forma unânime e renovada acordam voluntáriamente submeter os seus direitos naturais a processos de decisão elitista e/ou colectivista. Acima de tudo, se a todo momento é possível renegar a qualquer momento essa submissão voluntária (em comunidades pequenas pelo simples "voto com os pés", em maiores, por um processo de secessão).
Exemplo:
Na sociedade civil, na medida em que esta presunção é quase total, organizações como a ICAR e por exemplo, a vivência de monges sob uma autoridade e modo de vida comunitário, em nada podem ser acusadas de "racionalismo construtivista".
Por outro, a própria definição de um Estado sugere construtivismo, dado o seu carácter de monopólio de violência, mas existindo muitas formas possíveis de minimizar esse carácter, nomeadamente através da descentralização/federalismo interno (e o permanente direito de secessão. Ex: lichtenstein).
Assim, é o grau de presunção de adesão voluntária e permanente a uma dada ordem social assim como pela inferência sob a facilidade da sua rejeição que deve definir um ordem social como padecendo ou não do "pecado" do "racionalismo construtivista".
E ainda é possível um dado regime elitista como uma pequena monarquia absoluta, dada a maior facilidade de "votar com os pés" por parte dos seus cidadãos, poder reivindicar a presunção de aceitação voluntária permanente pelos seus sujeitos e assim nada construtivista (ex: Dubai?).
Definição: Toda a ordem social que se impôe (incluindo uma Constituição) sobre os direitos naturais sem o consentimento voluntário e permanente de cada um.
(nota: já aqui tinha referido que a única forma de conferirmos legitimidade à democracia política é existir a presunção que de forma unânime os seus participantes acordam préviamente (e renovada) colocar à disposição de um processo de decisão colectivo, os seus direitos naturais (e assim, serem estes limitados ou invadidos por via legislativa), e onde a qualquer momento existe um processo pacífico de poder renunciar e separar-se desse processo (secessão).
A base deste Princípio de Legitimidade da Democracia é que os Direitos Naturais precedem qualquer Ordem Social e não o contrário, que a Ordem Social é que confere o que são ou não direitos).
Justificação:
Porque se assim não fôr possível presumir será sempre uma tentativa de um indivíduo, grupo, minoria ou maioria de impôr coercivamente uma visão racionalizada, quer no sentido de mudança quer no de impedir mudanças.
Assim, até um regime conservador que impede a evolução da sociedade numa dada direcção (ou várias), pode tornar-se uma origem de forte "racionalismo construtivista".
Como um regime progressista será de "racionalismo construtivista" ao pretender limitar e invadir direitos naturais sem que a presunção de ser voluntária seja muito clara, e muito menos ao não prever mecanismos da sua rejeição pelas partes ou por parte discordante.
Consequências:
Existem assim ordens sociais, regimes mais construtivistas que outros. Mesmo uma pequena economia ou ordem social comunitária será pouco ou nada construtivista se as partes que a compôem, de forma unânime e renovada acordam voluntáriamente submeter os seus direitos naturais a processos de decisão elitista e/ou colectivista. Acima de tudo, se a todo momento é possível renegar a qualquer momento essa submissão voluntária (em comunidades pequenas pelo simples "voto com os pés", em maiores, por um processo de secessão).
Exemplo:
Na sociedade civil, na medida em que esta presunção é quase total, organizações como a ICAR e por exemplo, a vivência de monges sob uma autoridade e modo de vida comunitário, em nada podem ser acusadas de "racionalismo construtivista".
Por outro, a própria definição de um Estado sugere construtivismo, dado o seu carácter de monopólio de violência, mas existindo muitas formas possíveis de minimizar esse carácter, nomeadamente através da descentralização/federalismo interno (e o permanente direito de secessão. Ex: lichtenstein).
Assim, é o grau de presunção de adesão voluntária e permanente a uma dada ordem social assim como pela inferência sob a facilidade da sua rejeição que deve definir um ordem social como padecendo ou não do "pecado" do "racionalismo construtivista".
E ainda é possível um dado regime elitista como uma pequena monarquia absoluta, dada a maior facilidade de "votar com os pés" por parte dos seus cidadãos, poder reivindicar a presunção de aceitação voluntária permanente pelos seus sujeitos e assim nada construtivista (ex: Dubai?).
Governo e Estado
Vamos lá dizer que um grande projecto imobiliário residencial e comercial é traçado por um empresa especialista no sector (que é proprietária de grandes centros comerciais e zonas residenciais anuncia um plano de compra de um terreno em estado de abandono a um determinado Estado (talvez um conjunto de ilhas, etc) e propõe-se comprá-lo para o desenvolver de forma integrada num grande projecto residencial diversificado e comercial (e até com espaço industrial, etc) com a condição que o Estado renuncie à sua soberania (mediante um acordo que regule as relações pós-secessão, etc).
Nesse projecto, a empresa procederá ao desenho de soluções pós-desenvolvimento, como, retendo direitos sobre o comércio sob o qual cobrar uma taxa sobre as vendas, organizar a segurança, o relacionamento entre os vários condomínios e com a empresa gestora, etc. Podermos chamar-lhe Estatutos ou quem sabe Constituição Privada. Com toda a certeza, um modelo onde o núcleo mínimo de decisão será o proprietário ou residente, mais do que o indivíduo, mas onde o interesse em atrair residentes obrigará a explicitar limites e regras estáveis consensuais e papel possível quanto aos não-proprietários (referendos muito específicos), etc.
E assim, se o quisermos podemos dizer que existe um Governo. Mas existe um Estado?
Os grandes Centros Comerciais já hoje cobram taxas sobre as vendas para além de cobrar valores de arrendamento fixo (embora proporcionais aos m2 e localização), e com isso financiam a Segurança e Ordem Interna, etc. São "Impostos"?
O Orçamento operacional da sociedade gestora corresponde a um peso do "Estado sobre a economia"?
Nesse projecto, a empresa procederá ao desenho de soluções pós-desenvolvimento, como, retendo direitos sobre o comércio sob o qual cobrar uma taxa sobre as vendas, organizar a segurança, o relacionamento entre os vários condomínios e com a empresa gestora, etc. Podermos chamar-lhe Estatutos ou quem sabe Constituição Privada. Com toda a certeza, um modelo onde o núcleo mínimo de decisão será o proprietário ou residente, mais do que o indivíduo, mas onde o interesse em atrair residentes obrigará a explicitar limites e regras estáveis consensuais e papel possível quanto aos não-proprietários (referendos muito específicos), etc.
E assim, se o quisermos podemos dizer que existe um Governo. Mas existe um Estado?
Os grandes Centros Comerciais já hoje cobram taxas sobre as vendas para além de cobrar valores de arrendamento fixo (embora proporcionais aos m2 e localização), e com isso financiam a Segurança e Ordem Interna, etc. São "Impostos"?
O Orçamento operacional da sociedade gestora corresponde a um peso do "Estado sobre a economia"?
Re. "A pura demagogia"
Pedro Arroja compara o peso do Estado e o grau de desenvolvimento e conclui
"...o mundo, os países com o maior peso do Estado na sociedade são os países ocidentais de tradição cristã, sobretudo os da Europa Ocidental e da América do Norte. A tese neoliberal faria prever que estes países são os menos desenvolvidos do mundo. Mas não são - são os mais desenvolvidos do mundo, com a Noruega à cabeça, seguida da Islândia, Austrália, Canada, Luxemburgo e Suécia."
Mas falta equacionar outras dimensões:
1. A dimensão absoluta do país em causa
Quanto maior a dimensão piores os efeitos de um maior peso do Estado na economia
2. O grau de descentralização e localismo da organização política-administrativa
3. O respeito pelos direitos de propriedade e livre contrato (é possível um Estado ter um peso maior mas o grau de segurança dos direitos privados da sociedade civil ser maior, assim como poderemos imaginar um país sub-desenvolvido, como muitos de resto, com um peso estatístico do Estado é menor mas onde os direitos privados são incertos).
4. Arrisco-me a juntar um factor cultural: o "grau de homogeneidade" e estabilidade de valores partilhados,
Qual a justificação Liberal:
- o grau de concentração-complexidade do nível de decisões (uma noção hayekiana), a qual para o mesmo peso do Estado, mas em países de dimensão cada vez maior se torna exponencial.
- a aproximação da organização a que chamamos "Estado" aos indivíduos-proprietários: quanto menor é a dimensão de uma organização política (Estados Regionais, Municípios, Freguesias) e maior grau de autonomia têm essas dimensões localizadas, mais nos aproximamos de uma relação de gestão localizada de uma comunidade de proprietários. O que a descentralização persegue é aproximar a gestão do interesse comum próximo dos indivíduos e comunidades.
Resumindo, será necessário equacionar:
- dimensão absoluta
- grau de descentralização
- segurança dos direitos de propriedade e de contrato
- homogeneidade e estabilidade cultural
A esta luz seria interessante voltar a trabalhar nas correlacções entre dimensão relativa do Estado (peso da Despesa) e medidas de grau de desenvolvimento.
"...o mundo, os países com o maior peso do Estado na sociedade são os países ocidentais de tradição cristã, sobretudo os da Europa Ocidental e da América do Norte. A tese neoliberal faria prever que estes países são os menos desenvolvidos do mundo. Mas não são - são os mais desenvolvidos do mundo, com a Noruega à cabeça, seguida da Islândia, Austrália, Canada, Luxemburgo e Suécia."
Mas falta equacionar outras dimensões:
1. A dimensão absoluta do país em causa
Quanto maior a dimensão piores os efeitos de um maior peso do Estado na economia
2. O grau de descentralização e localismo da organização política-administrativa
3. O respeito pelos direitos de propriedade e livre contrato (é possível um Estado ter um peso maior mas o grau de segurança dos direitos privados da sociedade civil ser maior, assim como poderemos imaginar um país sub-desenvolvido, como muitos de resto, com um peso estatístico do Estado é menor mas onde os direitos privados são incertos).
4. Arrisco-me a juntar um factor cultural: o "grau de homogeneidade" e estabilidade de valores partilhados,
Qual a justificação Liberal:
- o grau de concentração-complexidade do nível de decisões (uma noção hayekiana), a qual para o mesmo peso do Estado, mas em países de dimensão cada vez maior se torna exponencial.
- a aproximação da organização a que chamamos "Estado" aos indivíduos-proprietários: quanto menor é a dimensão de uma organização política (Estados Regionais, Municípios, Freguesias) e maior grau de autonomia têm essas dimensões localizadas, mais nos aproximamos de uma relação de gestão localizada de uma comunidade de proprietários. O que a descentralização persegue é aproximar a gestão do interesse comum próximo dos indivíduos e comunidades.
Resumindo, será necessário equacionar:
- dimensão absoluta
- grau de descentralização
- segurança dos direitos de propriedade e de contrato
- homogeneidade e estabilidade cultural
A esta luz seria interessante voltar a trabalhar nas correlacções entre dimensão relativa do Estado (peso da Despesa) e medidas de grau de desenvolvimento.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Ron Paul Pro-Life Federalism
"Ron Paul, while a pro-life champion for all his life, has always opposed a constitutional amendment against abortion. Roe v. Wade was a usurpation of federal power against the states, and it can and should be undone by Congress. Congress has the explicit constitutional authority to determine the jurisdiction of the Supreme and other federal courts, except for a very narrow area (lawsuits between foreign governments and the US government, etc.).
(...)Under a constitutional regime, the states handle such questions. New York and California, for example, would have legal abortion; Alabama and North Dakoka would not. Of course, there would be no federal abortions performed or subsidized, under Medicaid, the military, the Indian Health Service, etc. (Funny how the allegedly pro-life Bush has never vetoed tax-paid abortions in military hospitals.)"
(...)Under a constitutional regime, the states handle such questions. New York and California, for example, would have legal abortion; Alabama and North Dakoka would not. Of course, there would be no federal abortions performed or subsidized, under Medicaid, the military, the Indian Health Service, etc. (Funny how the allegedly pro-life Bush has never vetoed tax-paid abortions in military hospitals.)"
Beneficiários e Perdedores
... do processo de expansão de crédito via criação monetária
"Let us, for instance, suppose that a new gold mine is opened in an isolated state. The supplementary quantity of gold that streams from it into commerce goes at first to the owners of the mine and then by turns to those who have dealings with them. If we schematically divide the whole community into four groups, the mine owners, the producers of luxury goods, the remaining producers, and the agriculturalists, the first two groups will be able to enjoy the benefits resulting from the reduction in the value of money the former of them to a greater extent than the latter. But even as soon as we reach the third group, the situation is altered. The profit obtained by this group as a result of the increased demands of the first two will already be offset to some extent by the rise in the prices of luxury goods which will have experienced the full effect of the depreciation by the time it begins to affect other goods. Finally for the fourth group, the whole process will result in nothing but loss. The farmers will have to pay dearer for all industrial products before they are compensated by the increased prices of agricultural products. It is true that when at last the prices of agricultural products do rise, the period of economic hardship for the farmers is over; but it will no longer be possible for them to secure profits that will compensate them for the losses they have suffered. That is to say, they will not be able to use their increased receipts to purchase commodities at prices corresponding to the old level of the value of money; for the increase of prices will already have gone through the whole community. Thus the losses suffered by the farmers at the time when they still sold their products at the old low prices but had to pay for the products of others at the new and higher prices remain uncompensated. It is these losses of the groups that are the last to be reached by the variation in the value of money which ultimately constitute the source of the profits made by the mine owners and the groups most closely connected with them (pp. 208-9)."
http: //www.econlib.org/library/Mises/msT4.html
O exemplo é dado com a expansão ocorrida naturalmente pela abertura de uma nova mina de ouro. Só falta adaptar ao actual sistema monetário. O crédito é criado pelo sistema bancário e os grandes (primeiros) receptores são as grandes empresas suas clientes.
Adenda: A esquerda honesta e sincera muitas vezes tem instintos correctos mas sem saberem bem identificar o problema e atirando muitas vezes ao lado. A natural desconfiança e sensação de perda dos agricultores em relação aos Bancos, depois repetida já de forma ideológica pela Esquerda, tem na verdade algumas bases reais. Já a direita (digamos liberal) comete por vezes o erro de achar que não existe problema algum, como se fossem as regras "eficientes" do capitalismo. O efeito redistributivo de um sistema intervencionado não é mencionado quase nunca.
"Let us, for instance, suppose that a new gold mine is opened in an isolated state. The supplementary quantity of gold that streams from it into commerce goes at first to the owners of the mine and then by turns to those who have dealings with them. If we schematically divide the whole community into four groups, the mine owners, the producers of luxury goods, the remaining producers, and the agriculturalists, the first two groups will be able to enjoy the benefits resulting from the reduction in the value of money the former of them to a greater extent than the latter. But even as soon as we reach the third group, the situation is altered. The profit obtained by this group as a result of the increased demands of the first two will already be offset to some extent by the rise in the prices of luxury goods which will have experienced the full effect of the depreciation by the time it begins to affect other goods. Finally for the fourth group, the whole process will result in nothing but loss. The farmers will have to pay dearer for all industrial products before they are compensated by the increased prices of agricultural products. It is true that when at last the prices of agricultural products do rise, the period of economic hardship for the farmers is over; but it will no longer be possible for them to secure profits that will compensate them for the losses they have suffered. That is to say, they will not be able to use their increased receipts to purchase commodities at prices corresponding to the old level of the value of money; for the increase of prices will already have gone through the whole community. Thus the losses suffered by the farmers at the time when they still sold their products at the old low prices but had to pay for the products of others at the new and higher prices remain uncompensated. It is these losses of the groups that are the last to be reached by the variation in the value of money which ultimately constitute the source of the profits made by the mine owners and the groups most closely connected with them (pp. 208-9)."
http: //www.econlib.org/library/Mises/msT4.html
O exemplo é dado com a expansão ocorrida naturalmente pela abertura de uma nova mina de ouro. Só falta adaptar ao actual sistema monetário. O crédito é criado pelo sistema bancário e os grandes (primeiros) receptores são as grandes empresas suas clientes.
Adenda: A esquerda honesta e sincera muitas vezes tem instintos correctos mas sem saberem bem identificar o problema e atirando muitas vezes ao lado. A natural desconfiança e sensação de perda dos agricultores em relação aos Bancos, depois repetida já de forma ideológica pela Esquerda, tem na verdade algumas bases reais. Já a direita (digamos liberal) comete por vezes o erro de achar que não existe problema algum, como se fossem as regras "eficientes" do capitalismo. O efeito redistributivo de um sistema intervencionado não é mencionado quase nunca.
Limites à concessão de crédito pelos Bancos
1. Reservas
Varia de Banco Central para Banco Central (BC), no BCE são cerca de 2% (!), o que significa que um Banco tem de ter depositado junto do BC 2% do valor dos depósitos à ordem e a prazo (valor varia com a maturidade).
No fundo, esse rácio é que determina em parte o crescimento da massa monetária, uma vez que o Banco pode conceder crédito por criação monetária (simplesmente deposita - contabilisticamente - o valor na conta à ordem do seu cliente a quem concede crédito) desde que deposite 2% desse valor na sua conta junto do Banco Central.
Mas uma realidade pouco percepcionada é que o sistema inverteu em parte a sua lógica original.
Não são os Bancos que por cada 100 euros de crédito concedido por criação monetária depositam 2 Euros no BC.
São os BCs que "injectam" (criando) moeda nos Bancos, permitindo que estes aumentem a sua capacidade de conceder crédito por criação monetária.
Por exemplo, no discreto processo de monetização de dívida pública, para uma grande emissão de dívida pública que aumente o stock total existente no sistema, o BC só tem criar e conceder 2% de reservas para que os Bancos Comerciais possam no limite comprar 100% da emissão de dívida pública, depositando/pagando por criação monetária 100% do valor da aquisição na conta à ordem do Estado (ou Junta de Crédito Pública, etc) junto de si.
Claro que parte irá ser colocado em investidores com poupança real (e essa "fatia" significa realmente poupança/investimento) sem recurso a crédito. Mas o crescimento da cívida pública, explicado pelos déficits acumulados só é possível por este processo a que se junta o facto de ser a dívida pública recomprável a qualquer momento pelo BC por eimssão monetária.
E por alguma razão os BCs no seu activo têm essencialmente Dívida Pública (emitida pelos Estado para cobrir os déficits e/ou curiosamente Divida Pública de outros Estados) e no seu passivo "moeda emitida".
(continua)
Varia de Banco Central para Banco Central (BC), no BCE são cerca de 2% (!), o que significa que um Banco tem de ter depositado junto do BC 2% do valor dos depósitos à ordem e a prazo (valor varia com a maturidade).
No fundo, esse rácio é que determina em parte o crescimento da massa monetária, uma vez que o Banco pode conceder crédito por criação monetária (simplesmente deposita - contabilisticamente - o valor na conta à ordem do seu cliente a quem concede crédito) desde que deposite 2% desse valor na sua conta junto do Banco Central.
Mas uma realidade pouco percepcionada é que o sistema inverteu em parte a sua lógica original.
Não são os Bancos que por cada 100 euros de crédito concedido por criação monetária depositam 2 Euros no BC.
São os BCs que "injectam" (criando) moeda nos Bancos, permitindo que estes aumentem a sua capacidade de conceder crédito por criação monetária.
Por exemplo, no discreto processo de monetização de dívida pública, para uma grande emissão de dívida pública que aumente o stock total existente no sistema, o BC só tem criar e conceder 2% de reservas para que os Bancos Comerciais possam no limite comprar 100% da emissão de dívida pública, depositando/pagando por criação monetária 100% do valor da aquisição na conta à ordem do Estado (ou Junta de Crédito Pública, etc) junto de si.
Claro que parte irá ser colocado em investidores com poupança real (e essa "fatia" significa realmente poupança/investimento) sem recurso a crédito. Mas o crescimento da cívida pública, explicado pelos déficits acumulados só é possível por este processo a que se junta o facto de ser a dívida pública recomprável a qualquer momento pelo BC por eimssão monetária.
E por alguma razão os BCs no seu activo têm essencialmente Dívida Pública (emitida pelos Estado para cobrir os déficits e/ou curiosamente Divida Pública de outros Estados) e no seu passivo "moeda emitida".
(continua)
"Crédito Fácil" III
Se existe crédito ao consumo e crédito à habitação "fácil" é porque quem concede (Bancos) esse crédito tem também acesso a "crédito fácil".
"Crédito Fácil" II
É preciso notar que no crédito fácil existe um beneficiado que são aqueles que conseguiram crédito e a um custo (spread/taxa) mais baixo do que seria em princípio natural.
Se os "especuladores" concedem crédito no "sub-prime" baseados em modelos questionáveis e depois perdem, exstiram clientes que beneficiaram.
Mas como já disse, os "especuladores" limitam-se a reagir aos incentivos de um sistema monetário que ciclicamente entra num periodo de excesso crédito (apenas possível pela "elasticidade" do sistema).
A minha previsão é que o "sistema" vai tentar o pior caminho: não só continuar a facilitar o crédito como depois tentar regular a concessão de crédito para tentar impedir que os incentivos que o próprio transmite sejam aproveitados livremente.
É um pouco como o comunismo. Baixar os preços artificialmente e depois pôr em prática processos de quotas/selecção (via regulação tipo: "transparência", standards de créditos, etc).
Se os "especuladores" concedem crédito no "sub-prime" baseados em modelos questionáveis e depois perdem, exstiram clientes que beneficiaram.
Mas como já disse, os "especuladores" limitam-se a reagir aos incentivos de um sistema monetário que ciclicamente entra num periodo de excesso crédito (apenas possível pela "elasticidade" do sistema).
A minha previsão é que o "sistema" vai tentar o pior caminho: não só continuar a facilitar o crédito como depois tentar regular a concessão de crédito para tentar impedir que os incentivos que o próprio transmite sejam aproveitados livremente.
É um pouco como o comunismo. Baixar os preços artificialmente e depois pôr em prática processos de quotas/selecção (via regulação tipo: "transparência", standards de créditos, etc).
A Grande Depressão
- Começa em 1929 com o crash bolsista.
- O FED foi criado em 1913 commo resposta a crises bancárias uns anos antes ("crises" davam-se quando alguns bancos "emitiam" mais recibos/depósitos de moedas de ouro para conceder crédito do que as que detinham efectivamente, ou seja, incorrendo numa fraude instintucional, provocando uma expansão de invevstimento não sustentada por poupança até à inevitável "corrida ao banco").
Se não tivessem criado o FED e o padrão ouro fosse respeitado (pelo Direito) nos contratos implicitos aos recibos (notas e depósitos), a Grande Depressão não se teria dado, (e talvez a Primeira Guerra Mundial tivesse sido muito mais limitada nos seus efeitos catastróficos).
Na sequência da Grande Depressão cometem-se erros graves como congelar salários, fixar preços, apesar da deflação ser o caminho de auto-correcção (a descida de preços deriva da massa monetária ter de contrair para restabelecer o rácio notas emitidas versus ouro - ou seja, a correcção da "fraude"), a subida de tarifas proteccionistas: um desastre que leva a que a depressão se prolongue até ao fim da Segunda Guerra Mundial
A medida mais totalitária é um decreto executivo (1933) declarando a proibição de deter ouro (pena de prisão até 10 anos), obrigando ao depósito compulsivo do ouro por parte da população, e deixando as notas de ser convertiveis em ouro (= nacionalizaçao do ouro), apagando legislativamente os deveres de um contrato civil (os juristas neste pontos reagem sempre com a fatalidade de que o Direito é o que o poder político quiser desde que este convença e/ou submeta a vontade geral e cumpra alguns requisitos formais processuais).
É esta história do sistema monetário moderno. Uma linda história. Todos os paises passaram por processos semelhantes, onde a Primeira Guerra e a criação de Bancos Centrais é o acontecimento chave que conduz ao fim da liberdade monetária (na verdade, de muitas liberdades).
- O FED foi criado em 1913 commo resposta a crises bancárias uns anos antes ("crises" davam-se quando alguns bancos "emitiam" mais recibos/depósitos de moedas de ouro para conceder crédito do que as que detinham efectivamente, ou seja, incorrendo numa fraude instintucional, provocando uma expansão de invevstimento não sustentada por poupança até à inevitável "corrida ao banco").
Se não tivessem criado o FED e o padrão ouro fosse respeitado (pelo Direito) nos contratos implicitos aos recibos (notas e depósitos), a Grande Depressão não se teria dado, (e talvez a Primeira Guerra Mundial tivesse sido muito mais limitada nos seus efeitos catastróficos).
Na sequência da Grande Depressão cometem-se erros graves como congelar salários, fixar preços, apesar da deflação ser o caminho de auto-correcção (a descida de preços deriva da massa monetária ter de contrair para restabelecer o rácio notas emitidas versus ouro - ou seja, a correcção da "fraude"), a subida de tarifas proteccionistas: um desastre que leva a que a depressão se prolongue até ao fim da Segunda Guerra Mundial
A medida mais totalitária é um decreto executivo (1933) declarando a proibição de deter ouro (pena de prisão até 10 anos), obrigando ao depósito compulsivo do ouro por parte da população, e deixando as notas de ser convertiveis em ouro (= nacionalizaçao do ouro), apagando legislativamente os deveres de um contrato civil (os juristas neste pontos reagem sempre com a fatalidade de que o Direito é o que o poder político quiser desde que este convença e/ou submeta a vontade geral e cumpra alguns requisitos formais processuais).
É esta história do sistema monetário moderno. Uma linda história. Todos os paises passaram por processos semelhantes, onde a Primeira Guerra e a criação de Bancos Centrais é o acontecimento chave que conduz ao fim da liberdade monetária (na verdade, de muitas liberdades).
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
"Crédito fácil"
Boston Globe - "Lined up for Fed handout" (Via LRC): "Normally, this would be toxic news for the banks that have borrowed a few billion between them. The discount window is usually a place where desperate banks go when they have nowhere else to turn. It is the place where you don't want to be seen.
Not so this week. A couple of days ago, Deutsche Bank was identified in print as a discount-window borrower. Then Citigroup put out a statement yesterday confirming it too had borrowed $500 million in a similar fashion. Within minutes, Bank of America Corp., Wachovia Corp., and JPMorgan Chase & Co. did the same.
This was nothing dire. The banks were marching to the beat of the Federal Reserve, which had lowered the discount rate last week as a way of easing the market's growing credit crisis. Those institutions borrowed money via the discount window to make it available to customers who might otherwise get stuck if they relied on markets to refinance short-term debt.
The banks don't appear to need the money, and they have cheaper places to go for cash. To their credit, big commercial banks got in step with the Fed to be part of the solution to a serious financial problem. Their leadership was intended to encourage other banks to do the same as necessary.
The great irony of that lies in the root of the problem itself, the subprime debt fiasco and the fear that spread into other kinds of credit markets.(...)"
Not so this week. A couple of days ago, Deutsche Bank was identified in print as a discount-window borrower. Then Citigroup put out a statement yesterday confirming it too had borrowed $500 million in a similar fashion. Within minutes, Bank of America Corp., Wachovia Corp., and JPMorgan Chase & Co. did the same.
This was nothing dire. The banks were marching to the beat of the Federal Reserve, which had lowered the discount rate last week as a way of easing the market's growing credit crisis. Those institutions borrowed money via the discount window to make it available to customers who might otherwise get stuck if they relied on markets to refinance short-term debt.
The banks don't appear to need the money, and they have cheaper places to go for cash. To their credit, big commercial banks got in step with the Fed to be part of the solution to a serious financial problem. Their leadership was intended to encourage other banks to do the same as necessary.
The great irony of that lies in the root of the problem itself, the subprime debt fiasco and the fear that spread into other kinds of credit markets.(...)"
Crédito e Inflação, Economistas e População
O problema do "crédito fácil" não é bem a subida de preços.
A subida pura e simples de preços está mais associada à emissão de moeda para financiar directamente a despesa pública (coisa que de resto continua a acontecer porque os Bancos Centrais compram efectivamente dívida pública por emissão monetária, apenas aprenderam a fazê-lo de forma mais moderada), efeito que é tão directo e claro que quase que se pode dizer que acaba por ser detectado por toda a população.
Com o "crédito fácil" (vamos definir que existe "crédito fácil" quando a taxa de juro fixada pelo B.C. e as operações de intervenção e regulação por este conduzem a uma taxa de juro abaixo do que a que se obteria numa economia livre) o que obtém são efeitos mais invisiveis porque precisamente a sua consequência não é a "subida de preços no consumidor", mas sim o desequilíbrio entre consumo-poupança- investimento.
Nem a população tem a responsabilidade de o saber, nem mesmo os economistas o perceberam nos últimos 70-80 anos. Pelo contrário, até compraram fantasias como o "multiplicador"/"curva de Philips"/etc (erros tão claros que até deviam envergonhar a classe) e outras coisas que tais (e ainda hoje a coisa não é consensual. Como é tipico comportamental de um qualquer mainstream, ninguém declara derrota e assume erros. Aos poucos deixam de falar no assunto até que um dia até parece que nunca o disseram).
Uma das dúvidas existenciais dos Bancos Centrais é saber se devem incorporar os preços dos activos nos seus modelos (como preços das acções, casas, etc). Parece-me óbvio que sim, mas também é visivel que é impossível determinar o que é uma subida de preços normal ou não normal ou ainda construir um indice de preços que junte consumo e activos.
Certo é que a determinação de uma taxa de juro de intervenção e de oferta de reservas não controla por si só a quantidade monetária. Essa taxa, em média estará sempre abaixo do que se poderia observar numa economia livre.
A subida pura e simples de preços está mais associada à emissão de moeda para financiar directamente a despesa pública (coisa que de resto continua a acontecer porque os Bancos Centrais compram efectivamente dívida pública por emissão monetária, apenas aprenderam a fazê-lo de forma mais moderada), efeito que é tão directo e claro que quase que se pode dizer que acaba por ser detectado por toda a população.
Com o "crédito fácil" (vamos definir que existe "crédito fácil" quando a taxa de juro fixada pelo B.C. e as operações de intervenção e regulação por este conduzem a uma taxa de juro abaixo do que a que se obteria numa economia livre) o que obtém são efeitos mais invisiveis porque precisamente a sua consequência não é a "subida de preços no consumidor", mas sim o desequilíbrio entre consumo-poupança- investimento.
Nem a população tem a responsabilidade de o saber, nem mesmo os economistas o perceberam nos últimos 70-80 anos. Pelo contrário, até compraram fantasias como o "multiplicador"/"curva de Philips"/etc (erros tão claros que até deviam envergonhar a classe) e outras coisas que tais (e ainda hoje a coisa não é consensual. Como é tipico comportamental de um qualquer mainstream, ninguém declara derrota e assume erros. Aos poucos deixam de falar no assunto até que um dia até parece que nunca o disseram).
Uma das dúvidas existenciais dos Bancos Centrais é saber se devem incorporar os preços dos activos nos seus modelos (como preços das acções, casas, etc). Parece-me óbvio que sim, mas também é visivel que é impossível determinar o que é uma subida de preços normal ou não normal ou ainda construir um indice de preços que junte consumo e activos.
Certo é que a determinação de uma taxa de juro de intervenção e de oferta de reservas não controla por si só a quantidade monetária. Essa taxa, em média estará sempre abaixo do que se poderia observar numa economia livre.
Adenda: Deve entender-se aqui como taxa de juro real.
Economia e Moeda
A melhor forma de investigar os fenómenos económicos é a de imaginar uma economia com quantidade de moeda fixa. Aliás, hoje percebo que esse deveria ser o caminho lógico dos cursos de economia.
[Só depois se deveria introduzir o aumento da complexidade de uma moeda livre (mas 100% de reservas), depois para uma moeda livre (mas sem exigência legal de reservas) e só depois passar para o sistema coercivo actual onde não existem reservas mas sim onde as "reservas/taxa de juro/massa monetária" são uma decisão/regulação do Banco Central e de mercado livre no resto do sistema]
Com uma quantidade fixa de moeda é possível perceber e "visualizar" que:
1. O crescimento económico materializa-se na descida geral dos preços (o que se compreende também se pensarmos que com o "crescimento" as mesmas horas de trabalho mensal produzidas por uma pessoa conseguem produzir/consumir mais bens).
2. Todo o investimento requer obrigatoriamente que exista poupança monetária anterior (abstenção de consumo). Para efectuar esse investimento será exigido um juro que corresponde a uma quantidade adicional de dinheiro (poder aquisitivo adicional) no futuro. É que quem poupa tem a alternativa de apenas guardar o dinheiro sem juro.
Agora, imaginemos que uma dada entidade tem a capacidade de conceder crédito aumentando a massa monetária. O processo é o seguinte: O Banco 1 empresta dinheiro a A, criando um saldo positivo na sua conta a Ordem. Sem esforço nem custo.
Os efeitos:
1. A taxa de juro é menor do que seria porque para conceder o crédito o Banco não teve de convencer ninguém a abdicar de consumir esse exacto montante.
Beneficiados: Banco 1 e o Investidor A
Porquê? O Banco 1 ganha mais negócio. O Investidor A paga uma taxa de juro mais baixa por um lado, por outro quando vai gastar o dinheiro os preços gerais não reflectem ainda a subida da massa monetária, assim não só beneficia porque a taxa de juro é mais baixa como o poder aquisitivo desse dinheiro é mais alta do que será mais tarde.
Prejudicados: os detentores de poupança a quem seria pago uma taxa de juro maior (negócio apropriado pelo Banco 1). E os últimos a utilizar esse dinheiro na economia porque quando essa nova quantidade de dinheiro criada lhe chega às mãos já os preços subiram (e quem são em parte? o sector primário: os agricultores, etc).
[Só depois se deveria introduzir o aumento da complexidade de uma moeda livre (mas 100% de reservas), depois para uma moeda livre (mas sem exigência legal de reservas) e só depois passar para o sistema coercivo actual onde não existem reservas mas sim onde as "reservas/taxa de juro/massa monetária" são uma decisão/regulação do Banco Central e de mercado livre no resto do sistema]
Com uma quantidade fixa de moeda é possível perceber e "visualizar" que:
1. O crescimento económico materializa-se na descida geral dos preços (o que se compreende também se pensarmos que com o "crescimento" as mesmas horas de trabalho mensal produzidas por uma pessoa conseguem produzir/consumir mais bens).
2. Todo o investimento requer obrigatoriamente que exista poupança monetária anterior (abstenção de consumo). Para efectuar esse investimento será exigido um juro que corresponde a uma quantidade adicional de dinheiro (poder aquisitivo adicional) no futuro. É que quem poupa tem a alternativa de apenas guardar o dinheiro sem juro.
Agora, imaginemos que uma dada entidade tem a capacidade de conceder crédito aumentando a massa monetária. O processo é o seguinte: O Banco 1 empresta dinheiro a A, criando um saldo positivo na sua conta a Ordem. Sem esforço nem custo.
Os efeitos:
1. A taxa de juro é menor do que seria porque para conceder o crédito o Banco não teve de convencer ninguém a abdicar de consumir esse exacto montante.
Beneficiados: Banco 1 e o Investidor A
Porquê? O Banco 1 ganha mais negócio. O Investidor A paga uma taxa de juro mais baixa por um lado, por outro quando vai gastar o dinheiro os preços gerais não reflectem ainda a subida da massa monetária, assim não só beneficia porque a taxa de juro é mais baixa como o poder aquisitivo desse dinheiro é mais alta do que será mais tarde.
Prejudicados: os detentores de poupança a quem seria pago uma taxa de juro maior (negócio apropriado pelo Banco 1). E os últimos a utilizar esse dinheiro na economia porque quando essa nova quantidade de dinheiro criada lhe chega às mãos já os preços subiram (e quem são em parte? o sector primário: os agricultores, etc).
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
"Transparência dos mercados"
É o que se lembram de dizer numa "crise", o que revela uma certa acusação velada.
E que tal saber-se quem é que utilizou a oferta ilimitada de "liquidez" a 4% feita pelo Banco Central Europeu ("crédito fácil" concedido com emissão monetária) e que ultrapassou os 200 biliões de Euros? Que tal um pouco de transparência...?
O "crédito fácil" é o problema. O "crédito fácil" é a solução. Funny...
Sadists
Ludwig von Mises: "Some experts have declared that it is necessary to tax the people until it hurts. I disagree with these sadists."
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Para perceber III
Negócios (Luísa Bessa, "O crime compensa"): "A actuação do BCE e da Reserva Federal americana visa impedir uma crise de liquidez no mercado interbancário, mas a sua dimensão inusitada fez soar os alarmes relativamente à gravidade da situação.
O que não deixa de ser irónico. O sistema financeiro dispõe de uma vantagem invejável sobre o resto da economia. Os seus gestores podem ultrapassar a fronteira de risco que o quadro regulatório e o bom senso recomenda, que têm um bombeiro a tratar de segurá-los. Em nome da saúde da economia."
Na verdade somos todos bombeiros, "injectar liquidez" é um bonito termo para não se falar em inflação monetária paga por todos.
E o termo "Crime compensa" deve ser visto à luz dos incentivos presentes no sistema monetário: o "crédito fácil" é consequência da "criação fácil de moeda" permitida pela própria existência de um Banco Central.
O que não deixa de ser irónico. O sistema financeiro dispõe de uma vantagem invejável sobre o resto da economia. Os seus gestores podem ultrapassar a fronteira de risco que o quadro regulatório e o bom senso recomenda, que têm um bombeiro a tratar de segurá-los. Em nome da saúde da economia."
Na verdade somos todos bombeiros, "injectar liquidez" é um bonito termo para não se falar em inflação monetária paga por todos.
E o termo "Crime compensa" deve ser visto à luz dos incentivos presentes no sistema monetário: o "crédito fácil" é consequência da "criação fácil de moeda" permitida pela própria existência de um Banco Central.
Para perceber II
Devia ser simples perceber que se a taxa de juro é artificialmente mais baixa do que seria se não existisse pura criação monetária para conceder crédito, sabendo (quase) todos que a essa criação monetária não corresponde poupança real e voluntária, não só o investimento não sustentado é incentivado, como sendo a taxa de juro mais baixa do que seria numa situação de mercado livre e de Direito (100% de reservas para os depósitos à ordem), o consumo é incentivado.
Assim, não só o investimento é aumentado para além do que seria suportado pela poupança real e voluntária, também o consumo é aumentado para além do suportado pelo actual rendimento.
O resultado é o consumo de capital conduzindo à recessão e depressão. Existe um culpado: o socialismo inerente ao actual sistema monetário.
E depois quando as crises surgem, aparecem os Bancos Centrais a concederem ilimitado (caso do BCE no dia 16 e 17) crédito de curto prazo (em caso mais sério, passa a crédito de mais longo prazo e quem sabe intervenção ao nível de capital) com o recurso à pura criação de dinheiro para socorrer os agentes financeiros que mais se aproveitaram de um ciclo de expansão falsamente sustentado no crescimento monetário e não em poupança real e voluntária.
Perceber as origens dos ciclos económicos e os efeitos redistributivos do crescimento da massa monetária deve conduzir a uma reivindicação: abolir os Bancos Centrais, talvez apenas como reguladores de um sistema de 100% de reservas, mas para isso, o direito civil basta.
A solução é simples, até porque podem simplesmente conceder que qualquer moeda emitida livremente é livremente circulável.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Para perceber
Uma representação gráfica do que está em causa nos ciclos económicos e crises de "liquidez".
Numa apresentação em PP "...consistent with the Mises-Hayek theory of the business cycle" por ROGER W. GARRISON, PROFESSOR OF ECONOMICS, AUBURN UNIVERSITY
"Sustainable and Unsustainable Growth"
http://www.auburn.edu/~garriro/cbm2006.ppt
Numa apresentação em PP "...consistent with the Mises-Hayek theory of the business cycle" por ROGER W. GARRISON, PROFESSOR OF ECONOMICS, AUBURN UNIVERSITY
"Sustainable and Unsustainable Growth"
http://www.auburn.edu/~garriro/cbm2006.ppt
Adenda: O Link da página de Roger W. Garrison.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Leituras recomendadas
Freiburgo, Eramus e Hayek e Espaço público e religião em retrospectiva. Por José Manuel Moreira.
Lições de Democracia e de Estado de Direito. Por Miguel Morgado.
Pensamentos de um gajo que anda na estrada. Por Hélder Ferreira.
Lições de Democracia e de Estado de Direito. Por Miguel Morgado.
Pensamentos de um gajo que anda na estrada. Por Hélder Ferreira.
Ron Paul no Iowa
Ron Paul's Speech at Iowa Straw Poll
sábado, 4 de agosto de 2007
Barry Schwartz e o paradoxo da escolha
Sei lá. Por Helder Ferreira.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
"Trichet diz que inflação é como uma droga"
Negócios.pt: "Uma inflação forte é um pouco como uma droga", disse Trichet numa entrevista à rádio Europe 1. "Dá uma satisfação imediata, mas depois temos que pagar um preço elevado"."
Sim, mas... não é a inflação (de preços) que constitui uma droga, mas sim a inflação monetária. Os preços são apenas uma consequência possível. Outros efeitos incluem:
- aumento de crédito a investimento sem suporte em poupança (porque financiado por aumento da massa monetária) resultará num processo de liquidação posterior a que depois chamam de "crise do capitalismo".
Sim, mas... não é a inflação (de preços) que constitui uma droga, mas sim a inflação monetária. Os preços são apenas uma consequência possível. Outros efeitos incluem:
- aumento de crédito a investimento sem suporte em poupança (porque financiado por aumento da massa monetária) resultará num processo de liquidação posterior a que depois chamam de "crise do capitalismo".
Wacky
"The News - WASHINGTON: Republican presidential hopeful Tom Tancredo says the best way he can think of to deter a nuclear terrorist attack on the US is to threaten to retaliate by bombing Islamic holy sites."
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
"The most popular 100 conservative political websites and blogs "
De assinalar a posição do LRC e Mises Institute.
Drudge Report 951
Fox News - 599
Wall Street Journal“ 1,043
New York Post “ 1,778
WorldNetDaily “ 4,605
NewsMax “ 5,334
Boston Herald “ 6,684
Free Republic “ 7,114
Town Hall “ 7,915
U.S. News and World Report - 8,694
National Review Online “ 10,502
Politico“ 11,359
Lew Rockwell “ 13,174
Washington Times 13,621
Rush Limbaugh “ 14,117
Real Clear Politics “ 17,027
The Post Chronicle “ 19,203
Reason Online “ 19,942
Little Green Footballs “ 21,079
Michelle Malkin “ 23,570
Instapundit “ 25,661
Ludwig von Mises Institute “ 28,169
Human Events “ 28,937
Weekly Standard “ 43,327
Powerlineblog “ 41,288
Heritage Foundation“ 48,044
FrontPageMag “ 48,461
Red State “ 49,599
Free Market News“ 54,314
Jewish World Review “ 55,733
Lucianne“ 56,585
Ann Coulter “ 57,910
Cato Institute “ 58,391
Drudge Report 951
Fox News - 599
Wall Street Journal“ 1,043
New York Post “ 1,778
WorldNetDaily “ 4,605
NewsMax “ 5,334
Boston Herald “ 6,684
Free Republic “ 7,114
Town Hall “ 7,915
U.S. News and World Report - 8,694
National Review Online “ 10,502
Politico“ 11,359
Lew Rockwell “ 13,174
Washington Times 13,621
Rush Limbaugh “ 14,117
Real Clear Politics “ 17,027
The Post Chronicle “ 19,203
Reason Online “ 19,942
Little Green Footballs “ 21,079
Michelle Malkin “ 23,570
Instapundit “ 25,661
Ludwig von Mises Institute “ 28,169
Human Events “ 28,937
Weekly Standard “ 43,327
Powerlineblog “ 41,288
Heritage Foundation“ 48,044
FrontPageMag “ 48,461
Red State “ 49,599
Free Market News“ 54,314
Jewish World Review “ 55,733
Lucianne“ 56,585
Ann Coulter “ 57,910
Cato Institute “ 58,391
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
"Construtores obrigados a vender 20% das casas em Lisboa a preços sociais" (2)
"Construtores obrigados a vender 20% das casas em Lisboa a preços sociais"
- Os restantes 80% vão ficar mais caros
- Os 20% "mais baratos" vão abrir um novo mercado de influências já que vai ser preciso limitar e definir quem vai poder aceder e em que condições às mais baratas. E ultrapassar as compras feitas em nome de terceiros. Ou seja, a hiper-regulação vem aí. Os construtores vão ter que provar que os compradores dos 20% caiem no âmbito do "social".
- Os 20% "mais baratos" vão abrir um novo mercado de influências já que vai ser preciso limitar e definir quem vai poder aceder e em que condições às mais baratas. E ultrapassar as compras feitas em nome de terceiros. Ou seja, a hiper-regulação vem aí. Os construtores vão ter que provar que os compradores dos 20% caiem no âmbito do "social".
A "ajuda internacional"
- é boa para arruinar a economia local e arredores (agricultores, etc) ao providenciar alimentos e todos os género de bens de forma gratuita.
- é mesmo boa a popular o terceiro mundo de campos de refugiados que se tornam dependentes e que se afastam dos seus modos ancestrais de sobrevivência em ambientes e condições agrestes.
A "ajuda internacional" é boa para os salvadores do mundo e o complexo burocratico-industrial.
Quem quer ajudar deve ajudar, não apelar aos "governos" que ajudem.
- é mesmo boa a popular o terceiro mundo de campos de refugiados que se tornam dependentes e que se afastam dos seus modos ancestrais de sobrevivência em ambientes e condições agrestes.
A "ajuda internacional" é boa para os salvadores do mundo e o complexo burocratico-industrial.
Quem quer ajudar deve ajudar, não apelar aos "governos" que ajudem.
Ron Paul e o 11/9
Wise, not wacky
On October 10, 2001, Congressman Ron Paul led the effort in Congress to give President Bush the tools he needed to capture, dead or alive, Osama bin Laden and the other terrorists responsible for September 11th. Dr. Paul introduced on that day H.R. 3076 - The September 11 Marque and Reprisal Act of 2001.
If passed, that legislation would have given President Bush an additional weapon against bin Laden. If Dr. Paul's legislation had passed in 2001, it is likely bin Laden would not still be at large six years later.
But today, John Bresnahan of Politico.com describes Congressman Ron Paul's effort to capture Osama bin Laden as "wacky." Wacky? Let's see.
Letters of marque and reprisal would:
Improve chances to capture Osama bin Laden and others more quickly.
Decrease the risk of American military being wounded or killed.
Decrease the risk of a larger war developing.
Decrease the number of innocent civilians killed.
Reduce the cost of U.S. military operations.
Article I, Section 8, Clauses 10 and 11 of the U.S. Constitution grant Congress the power to offer a bounty and appoint stealth warriors, private companies and individuals, to capture or kill an enemy such as Osama bin Laden and his fellow terrorists, as well as seize their property.
In 2001 when Congressman Paul introduced his legislation to grant letters of marque and reprisal against Osama bin Laden, he said, "The founders and authors of our Constitution provided an answer for the difficult tasks that we now face. When a precise declaration of war was impossible due to the vagueness of our enemy, the Congress was expected to take it upon themselves to direct the reprisal against an enemy not recognized as a government."
Dr. Paul's marque and reprisal legislation did not pass in 2001. But Osama bin Laden is still at large. Therefore, Dr. Paul re-introduced his legislation a few days ago.
In a letter dated July 21, 2007, Dr. Paul states:
I opposed giving the president power to wage unlimited and unchecked aggression. However, I did vote to support the use of force in Afghanistan. I also authored H.R. 3076, the September 11 Marque and Reprisal Act of 2001. A letter of marque and reprisal is a constitutional tool specifically designed to give the president the authority to respond with appropriate force to those non-state actors who wage aggression against the United States while limiting his authority to only those responsible for the atrocities of that day. Such a limited authorization is consistent with the doctrine of just war and the practical aim of keeping Americans safe while minimizing the costs in blood and treasure of waging such an operation.
Ron Paul's leadership is wise -- not wacky.
Kent Snyder
Chairman, Ron Paul 2008
On October 10, 2001, Congressman Ron Paul led the effort in Congress to give President Bush the tools he needed to capture, dead or alive, Osama bin Laden and the other terrorists responsible for September 11th. Dr. Paul introduced on that day H.R. 3076 - The September 11 Marque and Reprisal Act of 2001.
If passed, that legislation would have given President Bush an additional weapon against bin Laden. If Dr. Paul's legislation had passed in 2001, it is likely bin Laden would not still be at large six years later.
But today, John Bresnahan of Politico.com describes Congressman Ron Paul's effort to capture Osama bin Laden as "wacky." Wacky? Let's see.
Letters of marque and reprisal would:
Improve chances to capture Osama bin Laden and others more quickly.
Decrease the risk of American military being wounded or killed.
Decrease the risk of a larger war developing.
Decrease the number of innocent civilians killed.
Reduce the cost of U.S. military operations.
Article I, Section 8, Clauses 10 and 11 of the U.S. Constitution grant Congress the power to offer a bounty and appoint stealth warriors, private companies and individuals, to capture or kill an enemy such as Osama bin Laden and his fellow terrorists, as well as seize their property.
In 2001 when Congressman Paul introduced his legislation to grant letters of marque and reprisal against Osama bin Laden, he said, "The founders and authors of our Constitution provided an answer for the difficult tasks that we now face. When a precise declaration of war was impossible due to the vagueness of our enemy, the Congress was expected to take it upon themselves to direct the reprisal against an enemy not recognized as a government."
Dr. Paul's marque and reprisal legislation did not pass in 2001. But Osama bin Laden is still at large. Therefore, Dr. Paul re-introduced his legislation a few days ago.
In a letter dated July 21, 2007, Dr. Paul states:
I opposed giving the president power to wage unlimited and unchecked aggression. However, I did vote to support the use of force in Afghanistan. I also authored H.R. 3076, the September 11 Marque and Reprisal Act of 2001. A letter of marque and reprisal is a constitutional tool specifically designed to give the president the authority to respond with appropriate force to those non-state actors who wage aggression against the United States while limiting his authority to only those responsible for the atrocities of that day. Such a limited authorization is consistent with the doctrine of just war and the practical aim of keeping Americans safe while minimizing the costs in blood and treasure of waging such an operation.
Ron Paul's leadership is wise -- not wacky.
Kent Snyder
Chairman, Ron Paul 2008
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