terça-feira, 26 de agosto de 2003

Conflitos locais versus Guerras civilizacionais

A critica da comparação dos conflitos entre Estados com conflitos entre individuos e a sua propriedade. Vamos ver os problemas: Olivença é portuguesa? Se retomarmos militarmente Olivença, deve o mundo entrar em guerra porque a Espanha tem os seus aliados e Portugal outros? o Iraque invadiu o Koweit, mas este não existia uns anos atrás, valeu a pena o Golfo I, estacionar tropas na Arábia Saudita, dar mais uns passos na radicalização do fundamentalismo, o 11/9, a invasão e ocupação do Afeganistão , mudança de regime e fazer dos Talibans inimigos (como contrapartida a um estrito combate à Al-Qaeda), a invasão e ocupação do Iraque (e mais um crescendo e campo de combate para o fundamentalismo)? Claro que sim. Por um país autocrata (não que isso me preocupe, porque até funciona bem) inexistente umas décadas atrás, qualquer guerra de civilizações vale a pena. Kill them all.

"The theoretical analogue of such a concert against "aggression" is held to be combating criminal action against individuals. A robs or murders B; the local police, appointed defenders of the right of person and property, leap to the defense of B and act to apprehend and punish A. In the same way, "peace-loving" nations are supposed to band together against "aggressor" nations or states.(...)

The deep flaw in all this is that when A robs or murders B, there is a general agreement that A is in the wrong, and that he has indeed aggressed against the person and just property rights of B. But when State A aggresses against the border of State B, often claiming that the border is unjust and the result of a previous aggression against country A decades before, how can we say a priori that State A is the aggressor and that we must dismiss its defense out of hand? Who says, and on what principle, that State B has the same moral right to all of its existing territory as individual B has to his life and property? And how can the two aggressions be equated when our global democrats refuse to come up with any principles or criteria whatsoever: except the unsatisfactory and absurd call for a world State or blind reliance upon the boundary status quo at any given moment?"

Murray N. Rothbard, THE NATIONALITIES QUESTION

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