quarta-feira, 18 de maio de 2005

Truth and The State (and wars): Lusitania

Como repito com frequencia, todos os males que se atribuem ao Estado no dominio do intervencionismo economico e social SO podem ser aplicaveis aos assuntos de decisao de Guerras. Reparem, como podem os liberais por em causa a capacidade dos municipios em gerir a recolha de lixos e achar que os mesmos burocratas e politicos nao estao afectados dos mesmos males de decisao e "Unintended consequences" em assuntos em que tudo aquilo que mais proximo esta de um estado total de Anomia (Sem Lei) - a Guerra?

A entrada (com consequencias desastrosas) na Grande Guerra por Woodrow Wilson com em quase todos os "causus bellis" de todos os conflitos que nos possamos lembrar estao enfermos de falhas de julgamento, erros, malicias e ate mentiras absolutas. E por isso mesmo, se torna necessaria a importancia de uma interpretaçao restrita da justificaçao de Guerra Justa e da prevalencia geral de uma posiçao de neutralidade. As excepçoes devem ser excepçoes. E a legitima defesa deve ser legitima defesa: um ataque directo a soberania territorial.

A dificuldade, como afirmou Goering, passa pela facilidade com que em qualquer tipo de regime (comunista, fascista ou democratico) a demagogia politica do nacionalismo, da exploraçao da sensaçao de insegurança, torna as massas refens da centralizao do poder para espalhar a violencia muito acima do necessario, em vez de ser contida. A minha conviccao e que do melhor dos valores do liberalismo, e sem qualquer tipo de pacifismo, compete denunciar as falacias e erros no exercicio da capacidade do Estado em declarar como ausentes qualquer lei do homem e de Deus: a licença para matar e destruir.

"(...) In 1915, as part of a blockade against Great Britain, the Germans downed the passenger ship Lusitania, on its way from New York to London. More than a thousand people died, many of them Americans. President Woodrow Wilson screamed that Germany had violated international law. As Hearst had done to the Spaniards, Wilson portrayed "the Huns" as merciless, bloodthirsty barbarians.

The Germans argued that the Lusitania had been carrying weapons, and that they were within their rights to sink her. A substantial majority of Americans angrily opposed US intervention, saying only bankers would profit and that war would divert us from the real issues of unionization, poverty and Robber Baron domination of American industry.

In the face of an anti-imperial majority, Wilson withdrew troops he had sent into Mexico, then ran as a "peace candidate" in 1916 on the slogan "He Kept Us Out of War".

But in April 1917, reviving bloody images of the Lusitania, Wilson dragged the US into the slaughter. More than 100,000 Americans died. (...) Wilson did tip the military balance for Britain and France. But his high-minded rhetoric about a League of Nations and a balanced peace fell into chaos. The Allies demanded reparations which helped feed the Nazi movement and an even greater slaughter in World War II. Wilson suffered a stroke and left the country in shambles.

And guess what! Deep sea divers recently found the Lusitania, its sunken hull laden with illegal armaments. As the Germans had claimed, the ship was violating international law. Like McKinley, Wilson had duped America into a catastrophic intervention based on a "faulty intelligence." Four Bloody Lies of War, Harvey Wasserman

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