Não precisamos de nenhuma ordem legal que materialize uma maior racionalidade e eficiência federalista. E o livre comércio não depende de integração política mas sim da convicção que é a origem do desenvolvimento e liberdade e um direito natural.
Não existe nada de mais ineficiente que o livre arbítrio do homem, onde cada um trata de si, muitos o exercem desperdiçando o carácter sagrado da vida (os vícios degradantes, etc.), outros dedicam-se a contrariar as bases da civilização (não roubarás, não matarás, faz aos outros o que queres que te façam a ti) e no entanto ela (a civilização) move-se.
Toda a ordem social baseada numa construção politica é perene. A civilização não é uma história de luta de classes de rendimento, mas sim no eterno debate entre uma ordem civil baseada no livre contrato e honestos direitos de propriedade e a ordem política (a coerção, imposição de contratos, a estatização da propriedade pela legislação/regulamentação/”taxação”) que quer deificar a humanidade com uma nova liturgia, novos mandamentos e novas bíblias.
E quanto maior é a dimensão geográfica e humana das ordens políticas maior a capacidade de esta fazer recuar a ordem civil (cujas componentes sociais são a propriedade – do qual todos os direitos emanam – a família, a comunidade e a nação).
Uma ordem política europeia que legitime e crie um documento legislativo constitucional, apenas está a adiar a possibilidade que este documento por todas as circunstâncias e mais algumas, ganhe uma vida própria, seja modificado e sempre na mesma direcção (a fim, de maior coordenação, maior integração, mais rapidez de decisões, etc), e alimente todos os desígnios racionalistas e construtivistas de todas as cores, incluindo os daqueles para quem uma ordem liberal é possível apenas com um centro de poder político forte e minimalista.
Constituição Europeia? “Just Say No”.
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