quarta-feira, 22 de março de 2006

Destruição Criativa

A propósito deste editorial de Martim Avillez Figueiredo: Inovação e Mudança em Joseph Schumpeter, por RAF.
O pensamento económico de Schumpeter - e, bem assim, o da generalidade dos autores modernos da Escola Austríaca - funda-se numa visão dinâmica do capitalismo, ou seja, vê na mudança e no processo evolutivo as principais fontes de criação de valor. A «destruição criativa» é assim a síntese desta dinâmica, o resultado de todo este processo de substituição das formas de consumo, da produção industrial, da tecnologia, da organização da sociedade, da empresa e dos mercados; dinâmica essa que conduz à eliminação das fórmulas «velhas» por novas soluções.

Concordo com o RAF quanto ao essencial e tema central do post mas julgo que importa assinalar que a inclusão de Schumpeter na Escola Austríaca é controversa (Rothbard, por exemplo, via-o como um walrasiano heterodoxo). Pessoalmente, acho que Schumpeter incorpora alguns elementos da Escola Austríaca e outros mais neoclássicos pelo que os dois lados da controvérsia são defensáveis.

(post anteriormente publicado no Insurgente)

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