Embora pessoalmente ache que a causa liberal impõe-se na medida em que a sociedade civil retoma (algumas velhas) e conquista (novas) soberanias em todos os domínios (economia, moral, o direito, a segurança, as comunidades), o debate sobre estratégia liberal está relançado.
Na direita o que falha é a pouca confiança que demonstra no que respeita à livre manutenção dos valores tradicionais (via direito à exclusão que o direito de propriedade e contratual confere) não percebendo que é o Estado a sua maior fonte de ataque (estado social, legislação dos testamentos, casamentos, impostos sobre o rendimento e propriedade, etc) e por outro, a presente confiança na actual onda de militarismo-industrial iluminado como meio de mudar a ordem do mundo. Isso e a total aceitação dos valores do igualitarismo (e como diria Rothbard - "Egalitarianism: A Revolt Against Nature ") que se expressam também na elevação da "democracia em massa" (cujo pai - Rosseau - o tal que abandonou consecutivamente os 5 filhos à nascença, apenas o pretendeu aplicar localmente à sua cidade de Genebra) como uma espécie de fim em si mesmo. Liberalismo (e conservadorismo) e essa democracia em massa (que será sempre centralismo social-democrata) não são compatíveis.
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