quinta-feira, 31 de maio de 2007
O Direito à greve...
Mas o que chamam "Direito à Greve" na verdade é uma imposição legislativa sobre o Direito Civil que impede o empregador de alegar em tribunal civil de quebra de contrato quando um trabalhador não comparece ao local de trabalho (que eventualmente até pode prever casos desses, provávelmente em determinadas condições, como fazendo parte do contrato).
É a subversão do Direito Civil sobre a forma legislativa (uma das especialidades de todos os "Estados ... de Direito").
Sem Segurança Social quanto mais ganhariam os trabalhadores neste regime?
2. Desconto por "conta do trabalhador" = 11% * 1000 Euros = 110 Euros
3. Salário Líquido de Segurança Social = 1000 - 110 = 890 Euros
4. Desconto dito por "conta da empresa" = 23,75% * 1000 Euros = 237.75 Euros
5. Na hipótese abstracta de fim legislativo da segurança social, o desconto por "conta da empresa" passaria a constituir salário bruto do trabalhador.
Assim, o salário bruto do trabalhador aumentaria em 110 Euros + 237.75 Euros = 347.5 Euros
6. Assim:
Antigo Salário líquido de Seg. Social = 890 Euros
Aumento derivado do fim da Segurança Social = 347.5 Euros
Conclusão: Aumento de 39,0449% ( = 347.5 / 890)
7. Agora deixem as pessoas ser livres de decisões colectivas e perguntem individualmente o que estas preferem e ponham-se a discutir filosóficamente de como as pessoas têm de ser obrigadas a fazer aquilo que não querem ... e isso é ser livre e democrático.
Adenda: Se tivermos em conta que o salário líquido de IRS e Seg. Social seria de cerca de 740 Euros (assumo 15% de retenção), então o aumento seria de:
47% (= 347.5 / 740)
Ou seja, ficamos perto dos 50% de aumento do salário líquido actual.
Se adoptássemos o princípio subsidiário de quanto muito "garantir" um salário mínimo como subsídio de reforma e subsídio de desemprego (dentro de um alógica de imposto negativo ou coisa do género), provávelmente este valor podia sair (e fazia sentido que assim fosse) do resto dos impostos, acabando-se de todo com a segurança social.
E isso significaria um aumento médio (porque quem tenha taxas de retenção IRS superiores a 15%) relativamente ao salário líquido actual, de cerca de 50%.
A propósito de Ron Paul
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Os isolacionistas
Mas depois, não se percebe a lógica. Por acaso não foi o intervencionismo internacionalista de Wilson que provocou entre outras coisas, a queda dos Habsburgos, do Kaiser, do Czar e a tomada do poder mais tarde por Lenine, o Tratado de Versailles, a criação de paises colocando a população alemã em diversos territórios, contribuiu para quem um demagogo como Hitler explorasse as injustiças (reais) da WWI, que a Europa Central ficasse sem o equilibrio com séculos entre os Habsburgos e a Prússia, o que só poderia resultar na Grande Alemanha que de resto, até Bismarck sempre evitou, aliás como Mussolini enquanto o pôde?
Não foi Roosevelt que se aliou a Estaline (conhecido mass murder nos anos 30, coisa que o regime nazi só viria a ser após o início da guerra) e acaba a conceder-lhe a vitória total (parte da razão foi insistir da Derrota Total)? E porquê? Porque queria estabelecer o sonho da ONU (o seu ídolo mentor e progressista Woodrow Wilson tinha fracassado com a Liga das Nações) para o qual precisava de Estaline, com quem de resto até tinha alguma simpatia (e tratava por Uncle Joe) e achava-se capaz de o manobrar?
Pena que a WWII e os intervencionistas não tenham deixado comprovar a tese isolacionista de que Hitler e Estaline podiam ter-se destruido mutuamente se não tivessem pretendido ajudar antes do tempo uma das partes. Na Àsia não correu melhor. A insistência na derrota total do Japão (e motivo para usar WMD contra civis) deixou a Àsia em campo aberto para o comunismo, a começar pela Coreia. Depois Mao e Ho-Chi-Min (curiosamente, parece que se virou para o comunismo após ter sido humilhado pessoalmente em ... Versailles, sim, até isso...).
Por vezes é preciso parar para pensar. A Direita então, duas vezes antes de se "enamorar" por duas catástrofes para o mundo e para o regime interno americano que foram Wilson (The Progressive Era) e Roosevelt (New Deal). Podiamos juntar ainda outro Democrata como Lyndon Johnson e a desgraça do Vietname (a que se juntou a "Unintended Consequence" do Cambodja) e o seu vasto programa de crescimento do Welfare State (queria construir a "Great Society").
Pois, mas sim, o perigo para o mundo são os "isolacionistas" ...
Tiago Mendes - o grande timoneiro II
Portanto, ser pouco razoável, é defender a sua não imposição. As pessoas razoáveis e com bom senso, impõem.
Gostava de saber se por acaso em todos os anos de civilização, as pessoas de idade morriam todas aos milhões porque não eram obrigadas pelo Tiago a poupar para a "reforma".
Quem diz ao Tiago que o facto de todos serem obrigados a poupar para a reforma uma dada quantia, não introduz alterações de comportamento que agrava ainda mais o problema de auto-controlo passe a ser bem pior com aquilo que sobra?
E muito, muito importante:
Qualquer tipo de conta de poupança individual para a reforma é passível de ser "vendida" por contratos um pouco mais sofisticados de modo ao seu detentor receber o valor descontado do seu saldo futuro por troca de mecanismos contratuais de entrega nesse futuro.
PS: Claro que o Tiago vai pôr-se a pensar e vai tentar arranjar forma de proibir qualquer tipo de actividade do género criminalizando tal contrato. E assim por diante.
Mais uma vez, acho que prefiro pagar um "imposto" para o sistema de pensões actual. Defendo é que seja cada vez mais baixo e subsidiário até no limite ... desaparecer.
Tiago Mendes - o grande timoneiro
Tiago Mendes continua na senda do desenho de grandes soluções para a sociedade. de facto não só não há nada de “neo-liberal radical” nesta proposta" como no fundo, não existe nada de liberal.
Para quê impôr uma conta individual? ...a qual não servirá "para qualquer outra despesa ao longo da vida"? Imagino bem a quantidade de regulação necessária para o implementar.
Como sempre o paternalismo e suposta maior racionalidade de:
1. Obrigar a ter uma conta
2. Para onde somos obrigados a poupar
3. Que não se pode "mexer"
4. Com "débitos" nesta ou naquelas condições (aprovação das "instituições" que o poderiam fazer", dos métodos de tratamento "aprovados" "cientificamente" pelos peritos do ministério, e muito, muito mais)
No final, suponho que prefiro pagar "impostos" para o SNS. Sempre tem a clareza de se chamar "Imposto". Assim, sempre posso ir reivindicando que quero pagar menos "impostos".
Sobre a greve e os sindicatos
O Mito dos Sindicatos (reposição). Por João Miranda.
Os direitos de quase todos os trabalhadores. Por Rodrigo Moita de Deus.
terça-feira, 29 de maio de 2007
Combate "Ancaps" versus "Minarquistas"
Aceitam-se inscrições para ambas as equipes e para a assistência (nos comentários). Depois (se existir quorum) marca-se a data e local.
Uma hora e meio de debate, sujeito a prolongamento.
Fica o desafio. De Ancap para Minarquistas.
PS: este é o verdadeiro problema que os Lusitanos (os que "não se governam nem deixam governar" deste o tempo de Viriato) querem ver resolvido...
PS2: Repare-se como o virus AnCap começa a infectar até a National Review Online:
Via LRCBlog: Corner: "Mark: Dunno about you, but the more I contemplate our federal government and its works, the better Murray Rothbard is starting to look.
It was in 1949 that Rothbard first concluded that the free market could provide all services, including police, courts, and defense services better than could the State. (...)
I note the following, by the way, from that Wiki entry on Rothbard:
He split with the Radical Caucus at the 1983 national convention, and aligned himself with what he called the 'rightwing populist' wing of the [Libertarian] party, notably Ron Paul, who ran for President on the [Libertarian Party] ticket 1988.
Ron Paul? Name rings a bell..."
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Unintended consequences
A solução parece-me boa, mas para ser efectiva teria de passar pela legalização da venda e consumo no maior número de países possível:
"Portugal poderá vir a apoiar a legalização da cultura da papoila e a produção de ópio no Afeganistão no âmbito da luta que a NATO desenvolve contra os talibãs que ameaçam o regime do Presidente Ahmid Karzai. "
Razões
"Finanças confirmam que pais têm de declarar dinheiro doado a filhos
6:20 O ministro das Finanças confirma que todas as ofertas em dinheiro entre pais, filhos, avós e netos têm de ser declarados ao Fisco, se ultrapassarem os 500 euros. Do mesmo modo, se esses mesmos donativos forem feitos entre irmãos, tios e sobrinhos ou pessoas de fora do agregado familiar, além de serem declarados, têm de pagar imposto de selo à taxa de 10%."
Reforma do sistema fiscal
Provoca sempre um enorme discussão entre economistas liberais e não liberais mas que não resulta em nada. O único argumento a favor da abolição do IRS será mesmo um factor não económico e este é a crescente invasão do fisco sobre a privacidade, mas este efeito resulta acima de tudo da prática de taxas marginais elevadas, além de que as empresas também sofrem com a invasão do "fisco".
A simplificação que tenho proposto é uma taxa unica para o IRS, IVA e IRC, passando o sistema politica a discutir se seria 20%, 21% ou 19%, etc.
Pelos menos tornaria mais clara as escolhas "democráticas" e à partida diminuiria em muito a taxa marginal máxima de IRS.
O que se simplifica aqui é a discussão e se calhar isso é mesmo o fundamental.
O papel dos liberais seria defender a diminuição dessa taxa.
domingo, 27 de maio de 2007
Leituras recomendadas
"Liberais" e "Libertários". Por Miguel Madeira.
Re: Economia única. Por Migas.
sábado, 26 de maio de 2007
"Liberalismo seria uma catástrofe em Portugal"
E eu pensei que Portugal já era um desastre.
Ainda bem que é um tipo de direita que o diz.
Mas o entrevistador insiste: "Mas até os liberais admitem do Estado uma rede de segurança contra situações extremas"? (bem, vou colocar de lado os liberais que insistem que essa rede para ser moral pode e deve partir da acção da sociedade civil)
Luis Nobre Guedes ainda assim resiste à tentação. Porquê? A segurança das pensões, como quem diz, não posso ser liberal senão as pessoas perdem as pensões.
E eu que pensei que cálculos actuariais já provavam que estavam perdidas.
Nem sequer uma ideiazinha para tornar tal esquema instável e dependente apenas da boa vontade de quem paga impostos, num regime subsidiário. Mas como as "reformas" (= baixa da pensão e aumento da idade de reforma) aparecem sempre atrasadas, é sempre a geração seguinte que fica prejudicada em relação à última reforma, porque vai pagar mais e receber menos em relação aos "direitos adquiridos" pela geração anterior com uma fórmula desfasada da realidade. Não vai acabar bem mas alguém irá fechar a porta.
Luis Nobre Guedes é um desastre.
O Liberalismo é necessário para tirar estes timoneiros a comandar as nossas vidas.
Bastaria perguntar quem trocaria a pensão futura gerida por Luis Nobre Guedes, por passar a receber imediatamente mais cerca de 40% (11,5%+24% do salário bruto) em termos líquidos todos os meses.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
O liberalismo e a contenção do Estado
O Estado, por definição, não se liberaliza. Daqui, ao longo da história, têm surgido grandes equívocos e muitas desilusões. O que, de facto, existem são Estados contidos por sociedades liberais. Tocqueville, por exemplo, espantava-se com o culto que os primeiros americanos do norte prestavam à liberdade, e admirou-se com o facto das suas instituições, a começar pela Constituição, a respeitarem devotamente. Na verdade, numa sociedade de homens livres, com tradições de liberdade, propriedade e mercado, o Estado é contido. Por isso, antes de servir como programa político de intervenção na esfera pública, o liberalismo terá que ser uma pedagogia de formação de homens e cidadãos que amem a liberdade.
The Aviator (Martin Scorsese) and Libertarian Philosophy
Flying Solo,Paul Cantor "The Businessman as Visionary: Scorsese’s Hughes is heroic as a businessman, displaying a different kind of courage in his willingness to take economic risks, above all with his own money. The Aviator is unusual among movies in capturing what it is specifically to be an entrepreneur, a genuine innovator in business. Scorsese’s Hughes is creative in all his activities, not just in his work as a filmmaker. What unites his activities in the film and aviation industries is his ability to predict the future. He is always alert to emerging technological possibilities and the new demands of consumers, and he is willing to bet his own money on what he thinks the wave of the future will be. In most movie portrayals, the businessman has nothing to contribute to the common good and, in fact, makes his money only by cheating, defrauding, or otherwise exploiting the public. By contrast, The Aviator presents Hughes as a progressive force in two industries, someone who gives the public what it wants (e.g., talkies rather than silent movies) and, more remarkably, correctly anticipates what the public would want if it were made available (e.g., transcontinental and transatlantic flights in reliable, fast, and comfortable aircraft)."
"At its heart, The Aviator thus champions the American principle of free market competition against European socialism and the model of nationalized industries. At the hearing, Hughes demolishes the pretense of big government to represent the public interest and shows that corrupt senators like Brewster are simply serving one private interest (Pan Am) at the expense of another (TWA). The film clearly suggests that the public interest is, in fact, better served by an economic system in which genuine entrepreneurs are free to compete with each other to introduce innovations in the marketplace. In the Senate hearing scene, The Aviator brilliantly plays with a Hollywood stereotype.21 When one sees anyone hauled before a Senate committee on charges of corruption, one normally expects to find the public-spiritedness of the government triumph over the greed of the private individual. But Scorsese uses all his cinematic powers to craft a scene that shows just the opposite, revealing what often turns out to be the reality behind the illusion of big-government benevolence. One company is simply using its influence with the government to gain an unfair advantage over a legitimate competitor."
"Two Fmr CIA Officers" por Ron Paul (e contra Giuliani)
Sir,
In the dozen-plus years I have been active in matters relating to Osama bin Laden and al-Qaeda, I have watched them go from a small Islamist organization to a worldwide insurgent movement, while bin Laden has established himself as the primary source of inspiration and leadership for tens of millions of Muslim Islamists. This process has been made possible by two things: (a) the skill, courage, patience, and ruthlessness of bin Laden and his ilk, and (b) the refusal of the U.S. government to understand the motivation of bin Laden and his allies.
Last week, Representative Paul did all Americans an immense service by simply pointing out the obvious: Our Islamist enemies do not give a damn about the way we vote, think, or live. Though any country they ruled would surely not look like ours, they are motivated by the belief that U.S. foreign policy is an attack on Islam, its lands, and its believers. This, of course, is not to say that America is to blame for the war it is now engaged in, but it is to say that it is foolish – and perhaps fatal – for Americans to believe that are we are being attacked for such ephemera as primary elections, R-rated movies, and gender equality. If our Islamist enemies were motivated by such things their numbers would be minuscule and they would be a sporadic lethal nuisance, not, as they are, the most serious national security threat we face today.
Of the eighteen presidential candidates now in the field from both parties, only Mr. Paul has had the courage to square with the average American voter. We are indeed hated and being warred against because we are “over there,” and not for what we are and how we live. Our failure to recognize the truth spoken by Mr. Paul – and spelled out for us in hundreds of pages of statements by Osama bin Laden since 1996 – is leading America toward military and economic disaster.
At day’s end, Mr. Paul has at least temporarily shaken the pillars of the bipartisan consensus on U.S. foreign policy. Neither party, and none of the candidates, want to discuss the Islamists’ motivation because they would have to deal with energy policy, support for Israel, and the 50-year record of U.S. support and protection for Arab tyrannies. These holy cows of U.S. politics have long been off limits to debate, but Mr. Paul has now accurately identified them as the source of motivation for our Islamist enemies, and implicitly has said that the obsessive interventionism of both parties has inspired al-Qaeda and its allies to kill 7,000-plus U.S. civilians and military personnel since 11 September 2001. The war we are engaged in with the Islamists is a long way from over, but it need end in America’s defeat only if Mr. Paul’s frank statements are ignored.
And no matter how you view Mr. Paul’s words, you can safely take one thing to the bank. The person most shaken by Mr. Paul’s frankness was Osama bin Laden, who knows that the current status quo in U.S. foreign policy toward the Islamic world is al-Qaeda’s one indispensable ally, and the only glue that provides cohesion between and among the diverse and often fractious Islamist groups that follow its banner.
Respectfully, Michael F. ScheuerFalls Church, VA
2. Fmr. CIA Officer: Giuliani ‘Not Serious,’ ‘Ignorant’ About Terrorism, Philip Giraldi
“Giuliani indicated that he was not only not serious about that issue, but seemed to be ignorant of both the 9/11 [Commission] report and political realities in the Middle East.”
(Giraldi also disdained both Giuliani and Massachusetts Governor Mitt Romney’s embrace of torture and the Guantanamo prison and explained how it only helps al Qaeda, particularly in their propaganda efforts.)
When asked how Osama bin Laden is able to attract followers in the Islamic World, Giraldi explained,
“Well, he taps into reservoirs of resentment in the Muslim world, there’s no question about it. He’s a charismatic leader and he has been successful. He was a key figure in driving the Russians out of Afghanistan. He has certainly bloodied the nose of the United States more than once, so he has a certain appeal. This is not to say that he’s a good man or that he’s a man we would want to copy in any way, but the fact is that the slights and resentments many Muslims see in their relationship with the West are a resource for Osama bin Laden, and that we have reinforced that with things that he can exploit – like invading Iraq.
“As has been made very clear, Osama bin Laden had no connection with Saddam Hussein and to the contrary, they were kind of sworn enemies, and when the United States went into Iraq, Osama bin Laden saw this as an opportunity and he immediately created an al Qaeda organization inside Iraq.
“In the wake of the Afghan war, the United States – actually during the first Gulf War – established a major military presence in Saudi Arabia itself. And that was, I believe, the trigger for Osama to become a front-line opponent of the United States. He has repeatedly said in his writings and speeches that the United States’ presence in the ‘holy lands’ of Saudi Arabia were a major element in his political philosophy.”
" If we were to basically get out of Iraq and get out of the region – in the intrusive way that we’re there right now – that would take a lot of the fuel out of Osama bin Laden’s fire. I don’t see that there’s any agenda to follow us to the United States to destroy our way of life or whatever the explanation would be.”
When asked about the administration’s assertions that al Qaeda will take over Iraq’s al Anbar province if the U.S. military leaves, Giraldi said,
“No. I think the reality is that if the United States leaves it will be a very bad thing for al Qaeda because the Sunnis don’t particularly want them around and would get rid of them.”
He then said that the only reason al Qaeda is tolerated by Iraqi Sunnis is to help fight the American occupation and that,
“There have already been reports that the Sunnis are already kind of tired of them because when they stage a major provocation or attack, it’s the local Sunni population that has to take the grief when the U.S. Army descends. … It’s a marriage of convenience with al Qaeda insofar as it’s a marriage at all. So I think it would be fallacious to assume – In fact, let me [say it] stronger than that: I think it would be ridiculous to assume that al Qaeda could establish some kind of serious presence in Iraq similar to what it did in Afghanistan because the dynamic is completely different.”
Ecos da História com ... His Imperial and Royal Highness Dr. Otto von Habsburg
Em entevista no Lewrockwell.com
Vou realçar:
Q: What are the Archduke’s memories of Erik von Kuehnelt-Leddihn?
A: (...) I knew Kuehnelt-Leddihn from the beginning to his death. I saw him a few weeks before his death in Tyrol. ...He was certainly a brilliant brain, a person of a tremendous knowledge, and of great courage, because he was taking some chances with his sometimes very precise points of view.
Q: What is it that gives pervasive government today compared to the pre-1914 order?
A: I am speaking of Central Europe especially. Before it was more decentralized. The municipalities had more power than they have now. The single communities were more influential. The power could not reach into every house, contrary to the fact of today’s life. The system in Austria and Hungary before 1914 was preferable because of this situation of limited power.
Q: Would the Blessed Emperor Karl’s federalization have been contrary to Emperor Franz Josef’s concept of protecting his peoples from their governments?
A: No, on the contrary. They would have been complementary. (...) A: It is logical for a Habsburg to be in politics. After all the family has been in politics for 600 years, and it would be strange if they stayed out of it with all the heritage they have.
Agora muito importante para quem quer perceber o que se passou na Primeira Guerra Mundial (e a idiotice de todas as partes mas especialmente de Woodrow Wilson que levou à queda do Czar, a tomada do poder por Lenine, do Kaiser na Alemanha subtituido por uma república frágil ... e a pior de todas, a destruição do Império Austro-Hungaro - o garante de equilibrio, e no meio disso tudo o construtivismo de estados e novas fronteiras):
Q: How is the declaration of November 11, 1918 on renunciation of power to be interpreted?
A: The winning powers, very much at the initiative of Great Britain, had declared that they would not negotiate the lifting of the food blockade for the population of Austria and Hungary while the Emperor, my father, was there. What can you do?
Q: Could the old European order have survived if events had turned differently in the years 1914-1918?
A: Yes. There were my father’s proposals and the proposals of Pope Benedict XV for peace negotiations. My uncle, Prince Sixtus de Bourbon of France and – less discussed – General Smuts of South Africa on the other side must also be mentioned. If this had been successful, there would have been a solution which would have meant peace even at that time. But they didn’t want to.
...
Q: There are some people who connect Nazism with old order monarchy. How can this be?
A: Well, that is absurd in a land of absurdity, because really Nazism was not all that. Nazism was a consequence of the Peace Treaty at the end of World War I, and that was not the old order. It was the end of the old order that brought it about.
Notas: E assim temos. Depois do Kaiser ter aceite o armisticio e os 14 pontos de Wilson (e com esse pressuposto e não outro) e terem retirado para dentro das fronteiras, os "aliados" (essa mítica palavra que pressupõe logo virtuosos incólumes do mais leve mal) impuseram um bloqueio de fome à Alemanha e Austria [relatam-se centenas de milhares de mortos na população civil] obrigando primeiro à deposição das monarquias (Wilson era anti-monárquico) e depois à imposição de Versailles (6 meses de bloqueio) , criando países [a Austria perde 75% do território, o ministro dos Neg.Estr. comenta na altura: " A Áustria desistiu de viver"!], separando populações alemãs, impondo um cláusula de culpa única, sanções, e muitos mais disparates.
Os Neo-Conservadores conseguem, na sua imensa sabedoria própria do diabo, de eleger Wilson com o seu santo padroeiro (é que, repare-se, Wilson entrou na WWI para fazer "o mundo mais seguro para a democracia" e fazer "a guerra para acabar com as guerras") . Destruir a estabilidade do mundo parece ser o seu papel. E alimentam-se dos próprios males que provocam. Típico de todo o Estatismo.
Para saber todos os efeitos (existiram muitos, até o Vietname nasceu em Versailles, assim como a viragem da China para o comunismo, e claro... o Médio Oriente) ver/ouvir a conferência no Mises Institute:
Six Months That Changed the World (video) , John V. Denson
Por alguma razão a Primeira Guerra Mundial é muito pouco comentada, é sempre mais fácil citar a História como se esta tivesse começado em "Muniche".
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Educação - the last frontier
"Until now, private tuition has been the preserve of the wealthy, costing up to £30 an hour," he said. "UK parents spend millions of pounds a year for improving their children's grades. TutorVista aims to open up such services to the mass market." It is estimated that in some of London's poorest boroughs up to 50 per cent of children are having extra lessons, with the remaining half often too poor to afford the advantages enjoyed by their classmates.
Companies such as Transwebtutors and TutorVista are also hoping to exploit the fact that a quarter of all British secondary schools do not have a single physics specialist, while almost a third of GCSE physics teachers do not have an A-Level in the subject.
Those logging on for online tuition are typically offered a free trial and a "get to know you" session at which teachers can ascertain the level of the student and particular areas in which he or she is having difficulty.
After downloading the appropriate software, which takes a few minutes, children can then share a virtual whiteboard on which teachers hand-write in coloured pens exactly as they would in a conventional classroom.
Students then "chat" through lessons with their online tutors either using a "type-chat" program, such as GoogleTalk, or directly to the teacher via an internet telephone voicelink like Skype.
At the end of the session a transcript of the lesson can be emailed to parents who want to see how their children are getting on or check up on the quality of the lesson."
O que acontece quando um empresário ou conjunto de accionistas não quer ter lucro?
1. Esta pergunta só tem sentido se de facto a empresa tem alguma possibilidade de ter lucro num ambiente de mercado livre (sem protecções e incentivos estatais, etc). Só tem lucro efectivo quem consegue vender um produto ou serviço que os consumidores de livre vontade estão dispostos a pagar um preço acima do seu custo. (a aferição pelo consumidores do valor de algo não se relaciona com o custo, é uma acção inteiramente subjectiva).
2. A noção de lucro deve conter já uma noção (na gíria comum) de “lucro normal” correspondente á taxa de juro “normal”.
3. Quanto ao lucro normal (equivalente a uma "taxa de juro normal"): se nem isso o empresário pretender, o efeito dessa componente corresponde ao mesmo de alguém que está disposto a conceder crédito sem cobrar qualquer taxa de juro apesar de existirem muitas pessoas que estariam dispostas voluntáriamente a pagar algum juro (na verdade existiria procura até à tal "taxa de juro normal") por esse crédito.
4. Se o empresário incorpora essa "taxa de juro normal" nos seus cálculos, mas ainda assim o empresário embora tendo a capacidade de ganhar "lucros acima do normal" mas não o faz, isso quer dizer que:
Se recusa a vender mais produtos que em termos marginais começariam a dar-lhe lucro, vendendo apenas os suficientes para pagar os custos. Tinha assim de se recusar a vender.
Ou teria de praticar um preço ainda mais baixo que os consumidores de livre vontade estariam dispostos a comprar, o que faz aumentar em muito a procura, e assim seria obrigado a adequar a produção.
Mas o paradoxo é que é esse aumento de produção também faz aumentar o preço dos recursos usados (salários, preço das matérias) .
Para complicar, teríamos de saber ou decidir se o empresário deve incorrer em custos adicionais em desenvolvimento de melhorias e investigação e transmitir esse custo adicional no preço do actual produto para pelo menos não incorrer em prejuízos, ao mesmo tempo que não sabe se o produto futuro irá ter procura.
Adicionalmente, são os lucros obtidos na primeira fase de grande crescimento de um produto de sucesso que permitem acumular capital próprio para o investimento em mais produção. Mas se o empresário se recusa a obter lucros, deixa de obter capital próprio para esse financiamento.
5. Mas estas funções de sensibilidade de preço e procura, assim como as dos custos de produção (perante custos não estáticos dos factores) são largamente desconhecidas ou no mínimo não estáticas.
6. E a falta de sentido desta questão é que:
Se um empresário deseja mesmo não ter lucro na sua actividade só tem de promover que o mercado seja tão livre quanto possível, porque todas as tentativas de obter lucro estão condenadas a prazo, ao mesmo tempo, que quando deixa de os obter é porque satisfez toda a quantidade possível de procura ao mais baixo preço possível (isto é, sem ter prejuizo).
7. Assim, a única forma objectiva e segura do empresário se recusar a ter lucro mesmo tendo essa possibilidade será então limitar a produção.
Mas aí outro empresário aparece para produzir o deficit de procura, passando este então a obter os tais lucros que vão financiar e incentivar ainda mais investimento em produção adicional, e baixando o preço (e aumentado os custos) até todo o "lucro acima do normal" desaparecer.
Adenda:
Mesmo que o empresário não pretenda sequer a taxa de juro/juro normal, isso equivale a ter que descer o preço ainda mais, aumentado a procura, obrigando assim a limitar ainda mais a produção/vendas relativamente à procura.
Na verdade conclui-se que um empresário que queira não ter lucros embroa o mercado os queira conceder (pensar em produtos inovadores como informática, etc) tem de restringir a produção e venda do produto apesar de ter procura. Curiosamente, aquilo de que acusam um monopolista.
Salários Chineses e Europeus
1. Se existem produtos na Europa que baixam de preço por causa da China, o poder de comprar dos actuais salários europeus aumenta.
2. Se existe produção que era efectuada na Europa e passou a ser produzida na China...
... A mão de obra e outros recursos libertados (bens de capital) na Europa está disponível para a produção de outros produtos que vâo satisfazer o aumento do poder aquisitivo dos actuais salários a que podemos adicionar o poder aquisitivo adicional dos próprios chineses.
3. Quantos menos entraves artificiais existirem à saída e entrada de empresas na Europa (incluindo a contratação/despedimento), menores são também os efeitos de eventuais períodos de transição por deslocação de produção.
Something is happening in America
E isso é a discussão em pormenor (e não o mero esgrimir de slogans moralistas-idealistas-securitários) da política externa introduzindo finalmente na equação de decisão as "unintended consequences" (Hayek aplicado às relaçoes externas).
Profecias
Van Creveld is deeply pessimistic about Israel's future, menaced on one side by an increasingly violent and fissiparous Palestinian population and on the other by a would-be nuclear Iran. But he expects his country at least to go down fighting.
"We possess several hundred atomic warheads and rockets and can launch them at targets in all directions," van Creveld declared in an interview in September 2003. "We have the capability to take the world down with us. And I can assure you that this will happen before Israel goes under."
[strong words...]
Nota1: Martin van Creveld tem um interessante livro "The Rise and Decline of the State" [estou a lê-lo] onde faz a história da formação dos Estados e deixa as razões do seu declínio em futuro-próximo.
Nota2: Suponho que se calhar o Armagaddeon antecipado pelos evangélicos "dispensionalists" (que correm o risco de contribuirem para uma self fullfilling prophecy - diga-se condição necessária para o que dizem ser a segunda vida de Cristo - dado o seu ultra-apoio à linha mais dura, e que inclui a "Grande Israel") ...
[John Walvoord, for three decades the president of Dallas Theological Seminary, the nation's leading dispensational seminary, wrote the following in his book, Israel in Prophecy (1988):
The purge of Israel in their time of trouble is described by Zechariah in these words: "And it shall come to pass, that in all the land, saith Jehovah, two parts therein shall be cut off and die; but the third shall be left therein. And I will bring the third part into the fire, and will refine them as silver is refined, and will try them as gold is tried" (Zechariah 13:8, 9). According to Zechariah's prophecy, two thirds of the children of Israel in the land will perish, but the one third that are left will be refined and be awaiting the deliverance of God at the second coming of Christ which is described in the next chapter of Zechariah (p. 108).]
estará mais perto do que julgamos. O "Ocidente" pode mesmo literalmente desaparecer, porque suponho ... depois apenas restará mesmo a Ásia.
Nota3: sobre as questões teológicas presentes
"...premillennial dispensationalism. This is a late variant of Christian eschatology, i.e., the theological doctrine of the last things or last times. There are three basic views:
premillennialism, amillennialism, and postmillennialism. (On this subject, see my article, "Millennialism and the Progressive Movement," published in The Journal of Libertarian Studies [Spring 1996]).
The prefixes pre-, a-, and post-refer to the timing of the time period that Christians believe will precede God's final judgment.
Premillennialists say that Jesus will return to set up a literal 1,000-year period of peace and justice, in which He will rule here on earth through an international bureaucracy of Christians. This view has been held throughout church history. The post-1830 dispensational variant is the view of the famous Scofield Reference Bible (Oxford University Press, 1909, 1917), most Southern Baptists, most Pentecostals, and members of virtually all independent Bible churches.
Amillennialists think that the millennium is spiritual and allegorical, and it will have no literal political fulfillment in history. This is the view of Dutch Calvinists, Lutherans, and most Roman Catholics.
Postmillennialism proclaims a period of peace and justice during which most of the world's population will be Christian. This was the view of most Puritans in the first half of the seventeenth century, prior to the restoration to the British throne of Charles II in 1660. It was also a predominant view of Scottish Presbyterian in the seventeenth century and in its American branches until after the American Civil War. Jonathan Edwards is the most famous American postmillennialist.
Jesus did teach of a coming tribulation (Matthew 24, Luke 21). He called this period "the days of vengeance" (Luke 21:22). He said specifically of the timing of this period of terror and slaughter, "Now learn a parable of the fig tree; When his branch is yet tender, and putteth forth leaves, ye know that summer is nigh: So likewise ye, when ye shall see all these things, know that it is near, even at the doors. Verily I say unto you, This generation shall not pass, till all these things be fulfilled" (Matthew 24:32-34).
While there has been much debate as to the timing of the fulfillment of this prophecy, the dominant view in church history has been that this prophecy was fulfilled in 70 A.D., when the Roman army surrounded Jerusalem, crucified thousands of Jews who tried to escape, and took the city. Two Roman soldiers then burned the temple, according to the post-war court historian for the victorious emperor Vespasian, the Jew Josephus. A short introduction to this interpretation is David Chilton's 1987 book, The Great Tribulation.
There are amillennialists who believe that the fall of Jerusalem fulfilled this prophecy. Others think the slaughter is yet to come, and will be imposed on Christians rather than Jews, since they believe that the church has replaced Israel as God's people. Most postmillennialists place it in the past: A.D. 70.
Dispensationalists without exception believe that the event is still in the future. A small, unorganized group, called post-tribulational dispensationalists, think that Jesus will take the Christians out of history only after the Great Tribulation. They believe that Christians will go through it. But there are very few of these people. They have no seminaries or publishing houses. The vast majority of dispensationalists are pre-tribulationists. They say that Christians will be pulled into Heaven and out of history immediately before a seven-year period of church-free history. In the second half of this seven-year period, the slaughter of the Jews will begin. "
terça-feira, 22 de maio de 2007
Consequences of Jonah Goldberg
War Without Consequence? Absurd. By Doug Bandow : "Some terrorist attacks could not be anything but retaliation for US intervention. Consider the 1983 bombing of the Marine Corps barracks in Lebanon. Was it because of American liberty? Or was it a plot to conquer the United States? No. The Reagan administration had foolishly intervened in the middle of a civil war to back the "national" government, which ruled little more than Beirut and was controlled by one of the "Christian" factions. Washington indicated its support by having US warships bombard Muslim villages.
Lebanese Muslims saw aggression, not liberty, and fought back with the only effective weapons that they had at the time. The point is not that Americans deserved to be attacked, but that they would not have been attacked but for being placed in the middle of a distant sectarian conflict. No wonder US policymakers prefer not to talk about the causes of terrorism."
Pessoas que não percebem o que significa crescimento económico
Ao lançar no mercado mundial centenas de milhões de trabalhadores com salários baixíssimos, a globalização trava as subidas salariais nos países ricos, principalmente de quem concorre directamente com artigos provenientes da China, Índia, etc."
Comentário:
Se passamos a ter acesso a produtos mais baratos produzidos pelos chineses ("e indianos, etc"), mesmo que os "salários dos países ricos" se mantenham iguais por causa disso, na realidade estes salários aumentam o seu poder de compra.
Ou dito de outra forma, com o mesmo salário e tendo acesso aos novos produtos chineses (mais baratos), passou a sobrar (poupar) "dinheiro" relativamente à situação anterior à "invasão" chinesa.
Que vai estar disponível para ser utilizado em maior consumo e investimento.
E assim a economia cresce. Porque em termos relativos (nominalmente seria mais visivel se a quantidade de dinheiro fosse fixa ou perto disso) os produtos baixam de preço.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Críticas de Jonah Goldberg a Ron Paul
There are far, far, far more Arabs and other Muslims who did not become terrorists because of our actions in the Middle East. But their “perspective” accounts for nothing in Paul’s analysis. The upshot seems to be that our foreign policy must always be held hostage to whichever group of murderers decides to get pissed off at us. Sorry, no sale.
Even more annoying, Paul seems to invest in bin Laden a certain strategic omnipotence and takes his word for everything. This is usually a leftwing trope. The terrorists are “delighted” we’re in Iraq, he claims, because Osama bin Laden says so. Maybe they are, maybe they aren’t (my guess is that opinions vary wildly between those terrorists who are dead and in Hell and those who are still awaiting their travel orders). But either way, why on earth is their opinion dispositive? If, as Paul gushed, the CIA is correct that there is such a thing as “blowback” (and there obviously is) surely Osama bin Laden is as subject to this immutable law of the universe as the rest of us are. “Careful what you wish for” is good advice for terrorists and dictators, too. Or perhaps Saddam Hussein is still cackling with laughter about how he has the Americans exactly where he wants them?
Again, blowback hardly blows in only one direction. Paul invokes Ronald Reagan’s withdrawal from Beirut as a wise response to blowback. But many students of the rise of Islamism see Reagan’s painful decision as a terrible error, in that it provided one of the first lessons that America has a glass jaw. One could just as easily argue that the blowback from the pullout was worse than the decision to send the Marines there in the first place. Moreover, the moral variable is left out entirely. If you send cops into a mob hangout, the cops will face blowback from criminals with guns. That hardly means the cops had it coming.
sábado, 19 de maio de 2007
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Ron Paul on CNN
"...in the CNN interview, he boldly asked Rudy to read the 9/11 Report and then apologize for his attack on the good man's character"
quarta-feira, 16 de maio de 2007
RON PAUL - MAY 15, 2007 REPUBLICAN DEBATE
O ponto sensível do debate?
"REP. PAUL: No. Non-intervention was a major contributing factor. Have you ever read the reasons they attacked us? They attack us because we've been over there; we've been bombing Iraq for 10 years. We've been in the Middle East -- I think Reagan was right.
We don't understand the irrationality of Middle Eastern politics. So right now we're building an embassy in Iraq that's bigger than the Vatican. We're building 14 permanent bases. What would we say here if China was doing this in our country or in the Gulf of Mexico? We would be objecting. We need to look at what we do from the perspective of what would happen if somebody else did it to us. (Applause.)
MR. GOLER: Are you suggesting we invited the 9/11 attack, sir?
REP. PAUL: I'm suggesting that we listen to the people who attacked us and the reason they did it, and they are delighted that we're over there because Osama bin Laden has said, "I am glad you're over on our sand because we can target you so much easier." They have already now since that time -- (bell rings) -- have killed 3,400 of our men, and I don't think it was necessary.
MR. GIULIANI: Wendell, may I comment on that? That's really an extraordinary statement. That's an extraordinary statement, as someone who lived through the attack of September 11, that we invited the attack because we were attacking Iraq. I don't think I've heard that before, and I've heard some pretty absurd explanations for September 11th. (Applause, cheers.)
And I would ask the congressman to withdraw that comment and tell us that he didn't really mean that. (Applause.)
MR. GOLER: Congressman?
REP. PAUL: I believe very sincerely that the CIA is correct when they teach and talk about blowback. When we went into Iran in 1953 and installed the shah, yes, there was blowback. A reaction to that was the taking of our hostages and that persists. And if we ignore that, we ignore that at our own risk. If we think that we can do what we want around the world and not incite hatred, then we have a problem."
domingo, 13 de maio de 2007
Habeas Corpus: o estranho sentido de humor de Rudy Giuliani
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Ron Paul no primeiro debate republicano
quarta-feira, 9 de maio de 2007
terça-feira, 8 de maio de 2007
Liberais clássicos e liberais construtivistas
O verdadeiro intelectual – que é de esquerda – conhece o “sentido da História”. Daí que se assuma como “dono” da verdade e reformador da sociedade e até do mundo.
O verdadeiro intelectual não vai ao encontro da sociedade para a entender e aprender, mas para mandar, decretar e impor as suas “crenças” a um sistema injusto e desumano, no qual nada se salva. Daí a necessidade de revolução. Depois veio a desilusão, a fase social-democrata e a hesitação: reforma ou revolução? Entretanto, com a fase pós-moderna, chegou-se à confusão e à perda de referências. À fase final, ao momento Royal, em que o povo quer ordem e trabalho e a ‘madame’ oferece emoção e desejo de apaziguamento: um projecto de “sociedade apaziguadora” contra o programa de “ruptura e brutalidade” do adversário. Mas o povo bruto não se assustou e o Monstro ganhou à Bela.
Na disputa Ségo-Sarko confrontaram-se duas Razões para a Liberdade. A dos liberais clássicos – e de Tocqueville – que encontraram o argumento para a liberdade na capacidade da inteligência humana apreender a vida da sociedade que a criou – e a dos liberais construtivistas, que sempre procuraram submeter a vida da sociedade a uma reconstrução racional.
(...)
O tempo parece agora propício a experiências mais radicais. Vamos ver se Sarkozy terá coragem de tornar claro que a opção de futuro não é mais a de insistir em dizer às pessoas o que os governos farão, mas a de confessar aquilo que não poderão fazer. A bem de uma sociedade francesa e europeia mais forte, livre e responsável.
Hayek at 108
Às recomendações do Miguel Noronha, acrescentaria apenas o imprescindível Hayek Links:
Para comemorar a data deixo aqui dois textos recentemente disponibilizados na net. Um excerto da introdução de Bruce Caldwell à nova edição de "The Road to Serdom" e edição online de "Choice in Currency: A Way to Stop Inflation" editado pelo IEA.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Amanhã às 10:30 da manhã: CN live no ISCSP
Os restantes convidados do painel serão o Prof. António Sousa Lara e o Prof. José Adelino Maltez.
A conferência em causa terá lugar no dia 8 de Maio pelas 10:30 da manhã no ISCSP (Pólo Universitário do Alto da Ajuda, Rua Almerindo Lessa - 1300-663 Lisboa).
Descentralização
sexta-feira, 4 de maio de 2007
Tabaco, Drogas e Propriedade
"Nesse sentido, em minha opinião, o Estado pode, e deve até, desincentivar ou limitar o seu consumo. A proibição geral do consumo tem efeitos negativos graves (encoraja o contrabando, a violência, a falsificação da droga, etc), mas proibições ou limitações parciais - por exemplo, proibir que se beba álcool na rua, ou em transportes coletivos, etc - são, em minha opinião, toleráveis e, até, recomendáveis."
Só leio aqui argumentos utilitaristas. Mas é preciso questionar a (Ética) legitimidade do Estado para "limitar"/"desicentivar" o que quer que seja na propriedade privada dos outros como restaurantes , bares, empresas, etc.
Além disso, mesmo a pública:
- transportes colectivos: deve ser a empresa a auto-regulamentar o comportamento que exige por parte dos passageiros.
- "ruas": deve ser da competêncial local e não do "Estado".
No final, um liberal que não reconhece a propriedade e o livre contrato como sendo o elemento que confere legitimidade para a auto-regulação da sociedade civil ficará sempre sujeito a meras opiniões do momento. As suas e as dos outros.
Puritanismo secular coercivo
Via Insurgente: "lamento imenso: tenho a maior compaixão pelos viciados, mas o facto de terem um vício não lhes dá qualquer direito, a não ser, eventualmente, o de beneficiarem dos meus impostos para se tratarem, como sucede com os heroinómanos e os alcoólicos. o direito que não têm, decerto, é o de continuarem a agir como selvagens. é só disso, de lhes impor um comportamento civilizado, já que não conseguem impô-lo a si próprios, que trata esta lei. o diálogo não funcionou, nunca funcionou. aliás, nunca houve sequer diálogo. houve imposição de um lado e resignação do outro.Fernanda Câncio, aka f., no Glória Fácil"
Conclusão:
Parece assim que é tipo ... aborto sim porque o corpo é propriedade da mãe, fumar não porque o que se passa na propriedade dos outros é também assunto meu.
Ninguém se parece incomodar em ser coerente. As ideias sobre isto ou sobre aquilo é sim porque sim, porque eu assim acho e assim acham a maioria de pessoas do meu lado... a democracia como uma forma de comunismo.
Wikipedia Hayekiano (e o Mises Institute)
CN live no ISCSP - 8 de Maio, 10:30
Os restantes convidados do painel serão o Prof. António Sousa Lara e o Prof. José Adelino Maltez.
A conferência em causa terá lugar no dia 8 de Maio pelas 10:30 da manhã no ISCSP (Pólo Universitário do Alto da Ajuda, Rua Almerindo Lessa - 1300-663 Lisboa).