quarta-feira, 30 de maio de 2007

Tiago Mendes - o grande timoneiro II

Tiago Mendes parece achar estranho que alguém reivindique a liberdade de não poupar segundo um esquema pré-determinado e imposto pelo Tiago. Ou de não poupar de todo.

Portanto, ser pouco razoável, é defender a sua não imposição. As pessoas razoáveis e com bom senso, impõem.

Gostava de saber se por acaso em todos os anos de civilização, as pessoas de idade morriam todas aos milhões porque não eram obrigadas pelo Tiago a poupar para a "reforma".

Quem diz ao Tiago que o facto de todos serem obrigados a poupar para a reforma uma dada quantia, não introduz alterações de comportamento que agrava ainda mais o problema de auto-controlo passe a ser bem pior com aquilo que sobra?

E muito, muito importante:

Qualquer tipo de conta de poupança individual para a reforma é passível de ser "vendida" por contratos um pouco mais sofisticados de modo ao seu detentor receber o valor descontado do seu saldo futuro por troca de mecanismos contratuais de entrega nesse futuro.

PS: Claro que o Tiago vai pôr-se a pensar e vai tentar arranjar forma de proibir qualquer tipo de actividade do género criminalizando tal contrato. E assim por diante.

Mais uma vez, acho que prefiro pagar um "imposto" para o sistema de pensões actual. Defendo é que seja cada vez mais baixo e subsidiário até no limite ... desaparecer.

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