"Uma alternativa residiria em evoluir para um sistema misto, de contas individualizadas complementadas por um fundo comum, financiado por descontos obrigatórios. A conta receberia uma parcela do salário e ficaria cativa. Poderia ser usada para adquirir seguros privados, mas não para qualquer outra despesa ao longo da vida. A utilização do serviço público de saúde implicaria um débito nessa conta, que poderia ter um saldo temporariamente negativo e receber transferências privadas exteriores (ex: instituições de solidariedade). Ninguém seria marginalizado no acesso a cuidados básicos. "
Tiago Mendes continua na senda do desenho de grandes soluções para a sociedade. de facto não só não há nada de “neo-liberal radical” nesta proposta" como no fundo, não existe nada de liberal.
Para quê impôr uma conta individual? ...a qual não servirá "para qualquer outra despesa ao longo da vida"? Imagino bem a quantidade de regulação necessária para o implementar.
Como sempre o paternalismo e suposta maior racionalidade de:
1. Obrigar a ter uma conta
2. Para onde somos obrigados a poupar
3. Que não se pode "mexer"
4. Com "débitos" nesta ou naquelas condições (aprovação das "instituições" que o poderiam fazer", dos métodos de tratamento "aprovados" "cientificamente" pelos peritos do ministério, e muito, muito mais)
No final, suponho que prefiro pagar "impostos" para o SNS. Sempre tem a clareza de se chamar "Imposto". Assim, sempre posso ir reivindicando que quero pagar menos "impostos".
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