sexta-feira, 4 de maio de 2007

Tabaco, Drogas e Propriedade

Pegando num comentário de Lui Lavoura

"Nesse sentido, em minha opinião, o Estado pode, e deve até, desincentivar ou limitar o seu consumo. A proibição geral do consumo tem efeitos negativos graves (encoraja o contrabando, a violência, a falsificação da droga, etc), mas proibições ou limitações parciais - por exemplo, proibir que se beba álcool na rua, ou em transportes coletivos, etc - são, em minha opinião, toleráveis e, até, recomendáveis."


Só leio aqui argumentos utilitaristas. Mas é preciso questionar a (Ética) legitimidade do Estado para "limitar"/"desicentivar" o que quer que seja na propriedade privada dos outros como restaurantes , bares, empresas, etc.

Além disso, mesmo a pública:

- transportes colectivos: deve ser a empresa a auto-regulamentar o comportamento que exige por parte dos passageiros.

- "ruas": deve ser da competêncial local e não do "Estado".

No final, um liberal que não reconhece a propriedade e o livre contrato como sendo o elemento que confere legitimidade para a auto-regulação da sociedade civil ficará sempre sujeito a meras opiniões do momento. As suas e as dos outros.

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