quinta-feira, 29 de julho de 2004

O ódio da esquerda internacionalista a Bush

Transcreve-se de seguida um interessante comentário de FCG recebido por email:

O ódio da esquerda internacionalista ao presidente norte americano George W. Bush é muito interessante por uma multiplicidade de razões. Uma das mais curiosas é a incredulidade limite com que os esquerdistas encaram seja quem for que tenha votado, ou considere votar no presidente norte americano.

Com frequência, usam a frase "quem votou [vota, votará, etc.] em Bush deve ser louco!", ou variantes equivalentes, para descrever o estado de espanto. O que torna este tipo de comentário interessante do ponto de vista político é a sua semelhança com o "dogma" soviético da dissidência: aqueles que não compreendiam a "superioridade" evidente do comunismo não eram opositores políticos—eram doentes mentais. Numa palavra: loucos. O internamento e "tratamento" psiquiátrico era
inevitável, em nome do interesse colectivo, mas, acima de tudo, para tentar "salvar" esses pobres estupores, se ainda fosse possível resgatá-los da sua abjecta condição e através do "processo de reabilitação" reconduzi-los à verdade histórica do comunismo.

Em caso de vitória do senador Kerry, poder-se-ão criar programas públicos de "auxílio psiquiátrico" aos infelizes sofredores de "bushismo" (a esquerda prefere agora chamar "reinserção" à "reabilitação"). Mas isso seria apenas um remedeio ditado pela compaixão "humanista". A melhor estratégia é identificar todos aqueles
que pensam votar Bush e interná-los antes da eleição presidencial.
Atempadamente. E para seu próprio bem.

Era um descanso.

(FCG)

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