quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Contra a Poupança forçada (ou nem isso)

Porque aceitamos nós que nos seja imposto um serviço de poupança forçada que ainda por cima, para nos ser devolvida, está dependente da boa vontade das gerações futuras e do pressuposto que o Estado Social ainda exista daqui a 3 décadas?

E se "tem" de existir para alguns, com o argumento redistributivo e do patamar mínimo de subsistência, porque não limitar o imposto pago para a segurança social (nesta componente) para um tecto que apenas "assegure" uma pensão de reforma de 1 ou 2 salários minimos?

Agora falam em aumentar a idade de reforma, depois em novas formas de cálculo, outros ainda falam da "privatização", mas o problema está na TIRANIA da poupança compulsória (ou nem isso, porque é uma mera transferência).

Temos de exigir um tecto para as pensões de reforma e um tecto para o imposto pago para esse efeito, e assim obteremos quer um choque fiscal quer o aumento significativo da nossa liberdade ou seja, soberania sobre a nossa propriedade.

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