Porque aceitamos nós que nos seja imposto um serviço de poupança forçada que ainda por cima, para nos ser devolvida, está dependente da boa vontade das gerações futuras e do pressuposto que o Estado Social ainda exista daqui a 3 décadas?
E se "tem" de existir para alguns, com o argumento redistributivo e do patamar mínimo de subsistência, porque não limitar o imposto pago para a segurança social (nesta componente) para um tecto que apenas "assegure" uma pensão de reforma de 1 ou 2 salários minimos?
Agora falam em aumentar a idade de reforma, depois em novas formas de cálculo, outros ainda falam da "privatização", mas o problema está na TIRANIA da poupança compulsória (ou nem isso, porque é uma mera transferência).
Temos de exigir um tecto para as pensões de reforma e um tecto para o imposto pago para esse efeito, e assim obteremos quer um choque fiscal quer o aumento significativo da nossa liberdade ou seja, soberania sobre a nossa propriedade.
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