quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Fascismo

Mussolini deve estar agoniado. Salazar também não deve sentir-se muito bem.

Quem fez nascer o fascismo afinal não é fascista. A Itália não era fascista. Portugal não era fascista. O fascismo, na verdade não existe.

Ou antes existe: parece que óbviamente, só é adequado falar de fascismo, quando se fala de nazismo e dos extremistas islâmicos (não sei se sabem, existiram muitos extremistas sionistas, que perpretaram massacres e ataques terroristas contra árabes e britânicos naquilo que precedeu à proclamação do Estado Judaico por um influxo de imigrantes nas décadas anteriores, um deles até tinha em grande consideração Mussolini...).

Na verdade, estas idiotas sem utilidade alguma (apenas uma resposta ao "usefull idiots" aplicada a quem tenta, notóriamente sem êxito, contrapôr algum bom senso aos instintos irracionais de quem se submete ao Medo) elegeram Bush como especialista em ciência política.


É conhecida a sua sabedoria e subtileza intelectual (digo-o afirmando desde já que a sua simplicidade ignorante não me incomoda absolutamente nada, pelo contrário, sempre afirmei que o seu problema foi dar ouvidos a uma clique admiradora do fundador do Exército Vermelho e perpretor dos piores massacres a cristãos ortodoxos na antiga Rússia, e o seu génio militarista-iluminista-internacionalista).

Maior ironia do destino não existe, porque, na verdade, o que podemos realmente afirmar é que é ...


...o NAZISMO QUE NÂO ERA FASCISTA. O Fascismo teve um ethos católico conservador com alguma moderação (apesar das suas características autoritárias) - Mussolini tinha o Rei e o Papa (sabe-se hoje que Mussolini tinha pedido secretamente a excomunhão de Hitler, além disso Mussolini opunha-se totalmente à anexação da Aùstria tendo até movimentado tropas nesse sentido) como contrapoder, e Salazar na sua moderação autoritária tinha a sua própria consciência.

O fascismo foi uma alternativa à mudança civilizacional operada pelo desastre da Grande Guerra, a queda da civilizada ordem monárquica subsequente à destruição moral e patrimonial (agradeça-se a Churchill e Woodrow Wilson).

O Nazismo representou quanto muito, um excesso extremista fascista mas logo deturpado com renúncia ao cristianismo (católico ou outro) e adopção de um messianismo até aí desconhecido (o extremismo criminoso sai de outro extremismo criminoso, os 8 meses que durou o bloqueio alimentar - imposto pleos "aliados" ... da Sérvia terrorista - desde que o Kaiser aceitou depôr as armas e recuar para a sua fronteira até, já deposto, o regime agora republicano ter sido obrigado a assinar Versailles - tudo menos um "tratado", resultou em centenas de milhares de civis alemães mortos por fome, e o que se pode chamar... um excelente começo para o nazismo) .

A outra coisa segura a afirmar é:

A ideologia neo-medievalista da AlQaeda NÂO É FASCISTA. E é um insulto à memória dos mortos ou vivos dos bons fascistas (como José Hermano Saraiva?). O regime do Irão não é Fascista. As monarquias árabes (que tão bem funcionam) podem ser absolutistas mas isso não nada que ver com FASCISMO.

Mas o génio destes analistas políticos está comprovado: Fascismo são os anti-semitas e quem tem problemas com Judeus.

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