quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Neo-Con: As notícias sobre a sua "morte" são muito exageradas

Até porque, nota-se, que apesar da vontade de proclamação de distanciamento da "marca", talvez porque começa a ser demasiado desconfortável, as crenças como que permanecem.

Depois, nunca vemos a vontade de viver e dar vida ao liberalismo/libertarianism por si mesmo, que no essencial deve apenas preocupar-se com o aumento em todos os domínios da realidade civil sobre a política (soberania individual e da propriedade, privatização, descentralização).

Observa-se sim, sempre uma qualquer tentativa de fusionismo à Direita. Sempre uma estratégia perdedora. Até porque a Direita neste momento simplesmente já não sabe de si mesma.


Parece ser o momento ideal para afirmar o Liberalismo superando e ultrapassando a dicotomia esquerda-direita.

PS: Como (humildemente) terei sido dos primeiros a dar conta da sua existência (este blogue já ultrapassou os 3 anos de existência) e do mal que se preparavam para fazer, fizeram e continuam a fazer, acho o assunto deveras interessante.

A principal característica dos Neo-Cons é alimentarem-se das consequências dos seus próprios erros e "intended" e "unintended consequences". Típico de qualquer tipo de estatismo. É um modo de vida parasitário qeu infelizmente só costuma acabar com a exaustão total da vítima.


Maniqueístas até ao tutano, conseguiram operar um fenómeno: destruir completamente a consciência da Direita, que caiu de amor pela mudança e intervencionismo social em larga escala, crítica moralizante de todo o tipo de conservadorismo cultural dos outros para depois ser usado como justificação moral da sua visão iluminista-militar - muito à Napoleão, e a transformação da noção de defesa nacional em instrumento para fins políticos-ideológicos-internacionalistas. Isso e eleger a democracia política a um fim em si mesmo.

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