Se existe coisa que alimenta o Estado e este faz por fomentar é a sensação de insegurança. Seja o perigo da globalização, do aquecimento global, das ipedemias, o da segurança interna e externa, e em última análise, o de perigo de guerras.
Perigos globais é o que gosta mesmo. A promessa de defesa contra mega-terrorismo ou mega-ipedemias. Tudo serve para a vassalagem ao novo Deus na terra.
Fica por saber o que de pouco objectivamente material sobra de cada um desses perigos, não tem origem nas próprias acções do Estado.
Muitos liberais parecem gostar de contradizer tudo o que a esquerda diz, mas quando chega ao tema que ao longo da história sempre serviu de cavalo de tróia para o poder autoritário e fomentação de objectivos imperialistas, tornam-se os mais entusiastas histéricos do medo (já para não falar os para quem a ideia de Império constitui uma atracção irresistível).
Foi James Madison que disse que se alguma dia a América perdesse as suas liberdades seria através do apelo à segurança contra o perigo interno ou externo. Perderão eles e nós.
A esquerda trata dos perigos económicos. A direita dos perigos securitários. O dever dos liberais deveria ser combater uns e outros. Será que realmente percebem como Hitler subiu por meios contitucionais ao poder e com o consenso da população?
O terrorismo é um caso de segurança civil. Os aeroportos, avião civil e passageiros, indústria seguradora, serão os primeiros a cuidar da sua segurança.
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