... Lá vamos nós outra vez.
Acho que fica provada a validade da proposta já aqui feita repetidamente, na qual a fórmula de cálculo das pensões adequaria automáticamente a despesa à receita em cada orçamento, distribuindo a receita de forma proporcional ao peso das contribuições passadas no total de actuais pensionistas (mesmo que tendo em conta um valor máximo proporcional e um valor mínimo absoluto).
Orçamento da Segurança Social equilibrado por definição.
É o que acabam por fazer repetidamente. Pelo menos os economistas deviam expô-lo com clareza.
Mas percebe-se que:
- O que querem esconder é a total dependência dos pensionistas e uma determinada receita presente e à vontade dos actuais contribuintes em gerar essa receita
- a capacidade dos actuais contribuintes em modificar essa receita
- a percepção pelos actuais contribuintes da fragilidade de vir a depender de uma receita futura e da vontade democrática de quem contribuirá nesse futuro.
No fundo um sistema que depende da força democrática das duas vontades: actuais pensionistas votantes versus actuais contribuintes votantes.
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