quarta-feira, 3 de maio de 2006

Note-se (na "Atlântico")

* Vasco Rato a defender quotas para as mulheres (não é bem direita liberal, é mais direita-left-liberal...)....já falei hoje do extremismo "nacionalistas-internacionalistas ao centro"?

* O estimado colega Luciano Amaral esgrima valentemente argumentos pró-Iraque (for what? só para dizer o contrário do BE?). Saddam perdeu contra o Irão ainda que bem apoiado e foi derrotado em 4 dias no Golfo I, mas terrorismo no seu solo era coisa que não permitia (principalmente por parte de xiitas separatistas pró-iranianos), as notícias de ser um dos maiores criminosos da civilização parece-me uma relativização daquele que foi o maior de todos e ainda por cima "aliado" - Estaline (e esses número de 700 000 foi tirado de onde? da FoxNews? Free Republic? Collin Powell na ONU? é suposto incluir os valentes que morreram contra o novo hitler que é o Irão?).


Pergunta-se sobre o que teria acontecido com Saddam no poder? Bem... nada. E nada já era bem bom. Os Cristãos eram mais protegidos sobre os mais seculares e moderados dos árabes (Sunitas) do que os Cristãos Palestinianos o são em em Belém pelos nossos camaradas do legado "judaico-cristão". A ameaça convencional era exactamente zero (a de WMD abaixo de zero) para qualquer um dos vizinhos e infelizmente porque a única potência sem par na zona é o Irão que pelo caminho e com a história do dominó ficou mais conservador (e mais secular). E provávelmente poderia surgir uma oposição genuína, mas sem pressas, porque aqueles árabes já ali viram passar todos os Impérios que por lá deixaram os seus destroços.

Só fica a pergunta, para quê o esforço? O politicamente incorrecto politicamente correcto no seu melhor.

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