O estatismo internacionalista. Se bem que a expressão mais correcta é a de "sociedades falhadas". Nenhum Estado produz Sociedades. Apenas as sociedades civis endógenamente sustentadas por um nível mínimo de ordem natural suportam a existência de um Estado.
E ainda existem liberais que apesar de acharem o Estado incapaz de gerir as empresas de recolha de lixo local o acham capazes de erguer sociedades inteiras, programas massivos de reeducação, construção de infra-estruturas, e tudo o mais.
Digam-me por favor, onde é que o estatismo internacional entra e é capaz de voltar a sair? Eu sei qual é a solução (indicada por Rothbard em 1995), não voltam a sair nunca e cada vez existem mais locais no mundo que vivem numa paz podre e de conflitos latentes nunca resolvidos e com "soldados da paz", consultores internacionais, espalhados por todo o lado. Na verdade, a maior parte das vezes, ainda são mais agravados algures no futuro.
Os conflitos locais têm normalmente origem em anteriores construtivismos internacionalistas, quase sempre ao tempo da Primeira Grande Guerra (a tal que aumentou o Império Britânico - ainda que apenas temporáriamente - à custa do desabar de velha e muito mais liberal ordem civilizacional).
A única solução é deixar o "bad blood" desaparecer colocando nas populações (sociedade civil, não?) a responsabilidade de os resolver. "Mind you own business".
E quem quer ser bom samaritano, faça-o por sua conta e risco e assuma as responsabilidades das infinitas consequências sempre provocadas pelos bem intencionados que deviam ser enviados directamente para o inferno.
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