...é uma consequência da interferência na liberdade contratual entre dois proprietários: o do capital e o da sua força de mão de obra/talento.
O equilibrio entre as partes está assim formado naturalmente. Ao segundo é proposto receber receitas adiantadas sob vendas incertas de um produto ou serviço cuja produção só é possível pelo capital incorporado. Quanto mais capital está incorporado na produção de um produto ou serviço voluntáriamente consumido, maior é o valor do salário. A cada momento, quanto mais capital (poupança acumulada sob forma física: casas, máquinas, processos, vias de comunicação, etc) existe, maior é a produtividade do trabalho.
Foi George Reisman que afirmou e com razão, que não é o lucro que subtrai valor à mão de obra. Pelo contrário, os salários são adiantamentos e valores subtraídos às receitas das vendas proporcionadas apenas pelo capital e conhecimento do empreendedor(es)-accionista(s)-gestor(es) (o que organiza e sabe distribuir as tarefas, gerir a informação, detectar necessidades, aloca recursos fisicos e humanos - estes últimos por contratos voluntários entre partes).
Os tempos actuais são as da negação da realidade, a procura de uma outra realidade porque não querem enfrentarem a que têm.
Depois, para combater o desemprego aumentam ainda mais as interferências: criam o subsídio de desemprego, salário mínimo, aumentam o preço da oferta de trabalho em 33% pela taxa de segurança social, determinadas profissões são "protegidas" por licenças e regulamentações várias e ainda pelos proto-monopólios sancionados pela lei das Ordens e Associações, e depois...
a culpa é da liberdade contratual.
Sem comentários:
Enviar um comentário