Anuncia-se para os britânicos, que o seu Estado, contra o qual os senhores feudais (sim, esses agentes da liberdade em interesse próprio, o melhor dos motivos para defender a liberdade, e não os defensores de um ideia abstracta de liberdade) impuseram a Magna Carta, irá constituir uma base de dados e mecanismos de controle para assegurar que as crianças sejam devidamente alimentadas, nomeadamente que comem fruta (3 peças por dia!?) e vegetais.
É apenas mais um passo. Faz sentido. Hoje a propriedade já não é bem soberania. É mais um licenciamento. Os filhos, esses potenciais votantes do sistema de redistribuição a quem o Estado tudo dá, também deixam de ser assunto dos pais e família, a quem tudo tiram.
O totalitarismo do centralismo democrático irá provavelmente atingir niveis que o fascismo, nunca atingiu.
Se quiserem ter uma ideia prática do assunto, basta imaginar que o seu condomínio local passa a tomar decisões de orçamento e outras, por eleição universal de todos os residentes de maior de 18 anos. Depois é só ir observar o resultado mais tarde. E perguntar quem seria o louco que compraria propriedade em tal colectividade de voto universal.
A nivel macro na verdade, é pior. Porque o grau de centralismo anónimo favorece que uma classe de elite intelectual e política, à esquerda/centro/direita apele permanentemente à demagogia.
E o problema é que nunca se vê uma revolução pelos direitos de propriedade. Costuma ser pelos direitos de propriedade dos outros.
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