Sabemos da teoria económica (pelo menos da "austriaca" em geral, e as contribuições únicas para o assunto por Rothbard em particular) que "monopólios e carteis" só existem verdadeiramente com a protecção do Estado, via entre outras coisas, as barreiras à entrada e saída que estabelece de forma directa e indirecta.
Depois, o Estado cria enormes estruturas de "regulação sectoriais" e "autoridades para a concorrência" para, pegando em conceitos ultrapassados e errados, do tipo paradigma da concorrência perfeita, preço de monopólio, etc, tentar por regulação induzir uma situação concorrencial artificial para obviar a s falhas de mercado (que ele próprio fomenta) e outras coisas que tais.
Mas já agora, não existirá uma única autoridade para a concorrência que aplique uma multa ao único verdadeiro cartel do mundo, que com toda a lata se reúne sem qualquer pudor e pratica o conluio sobre preços de forma aberta?
"A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está a considerar, pela primeira vez em 30 anos, adicionar novos membros ao cartel. Angola, um dos países que mais cresce na produção de petróleo, já foi convidado."
O habitual ética dupla do estatismo. O estatismo não rouba, distribui. Não monopoliza, regula.
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