Finalmente consegui entender por que alguns libertários consideram que Hayek não foi um verdadeiro liberal, mas sim um social-democrata. Afinal, ele prestou apoio aos aliados na Segunda Guerra Mundial quando ofereceu os seus conselhos sobre como conduzir a propaganda britânica dirigida à Austria. Que traição aos puros princípios liberais!
Hoje o ocidente, o liberalismo e a economia mundial enfrentam uma ameaça igual ou pior que o nazismo, ideologia que nunca ousou sonhar com um bilhão de possíveis adeptos...
Existe uma, e só uma, nação, capaz de enfrentar a ameaça islamo-fascista: os EUA. Por enquanto, felizmente, parecem dispostos a gastar vidas e tesouro para que sobreviva um mundo em que podemos discutir livremente estas questões. Se um dia perderem a paciência (ou descobrirem substitutos eficientes para o petróleo) e decidirem pela retirada do palco mundial, então com a sharia a vigorar no nosso continente poderemos encerrar este e todos os outros debates políticos. Ficaremos em casa, bem caladinhos, a gozar o nosso estatuto de dhimi, pagando o tributo devido ao novo califato, orgulhosos da pureza dos nossos princípios liberais e pacifistas.
A verdadeira questão que se põe nos dias de hoje não será a pureza destes princípios mas a natureza do actual conflito internacional. Tal como nos anos trinta do século passado.
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