De acordo, mas em última análise, devia ter sido o poder judicial a proteger-nos do legislativo e executivo. Por exemplo, o Supremo Tribunal Americano deixou passar a legislação do New Deal, quando não o devia ter permitido. Quanto é que os bancos deixaram de poder cumprir (default) com a troca das notas por moedas de ouro? Quando de alguma forma, o poder judicial permitiu que o legislativo legalizasse um incumprimento. Ou seja, em que momento é que os dois poderes políticos transcenderam o seu papel? Quando também (mas não só) o Judicial se deixou politizar, aparentemente sem resistência.
Claro que em última análise, "nós" temos os direitos porque lutamos e no fim, sim, "somos nós que o fazemos a nós próprios". Mas é por estas e por outras é que só nos resta a ameaça de secessão pacífica ou a exigência da federalização interna (nacional) como "check and balance" último à social-democracia - passando-se a rejeitar localmente/regionalmente legislação centralista e abusiva como esta.
Quanto aos liberais federalistas europeus, esses têm de perceber enquanto é tempo que o federalismo "para cima" (supranacional em vez de intranacional) só pode piorar as coisas.
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