sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

Truman Knew Japanese Wanted to Surrender

"According to President Harry Truman, one direct consequence was the decision of the Japanese to surrender — after the Soviet Union declared war on Japan on Aug. 8 and the U.S. dropped a second atomic bomb on the city of Nagasaki on Aug. 9. But others have insisted that the atomic bombings were not necessary to end the war.

It is an interesting and relevant fact that this controversy was initiated in 1945 by conservatives such as Time magazine publisher Henry Luce, Gen. Dwight D. Eisenhower, New York Times military correspondent Hanson Baldwin and David Lawrence, editor of U.S. News, who wrote in October 1945: "Competent testimony exists to prove that Japan was seeking to surrender many weeks before the atomic bomb came."

This is a view that historical research has confirmed. The discovery of President Truman's handwritten private diary, for example, revealed that on July 18, 1945, he had read a "telegram from Jap Emperor asking for peace…. Believe Japs will fold up before Russia comes in. I am sure they will when Manhattan [atomic bomb] appears over their homeland." And again, on Aug. 3, 1945, Walter Brown, an aide to Secretary of State James F. Byrnes, noted in his diary that Truman and his aides "agreed Japs looking for peace…. ""

Nota: alguns são levados a pensar que o meu criticismo da política externa americana incentiva o anti-americanismo (já de si, uma palavra repetida até à exaustão que fica esvaziada de sentido e que por outro, esconde um já indisfarçável chauvinismo nacionalista americano - algo impensável porque a América fundava-se nos seus Estados e não numa ideia de País representado pelo Estado Federal com uma qualquer missão internacionalista, mas a guerra fria tudo modificou - para pior), mas o que se pretende é demonstrar que o Estado, mesmo ou especialmente em assuntos de defesa e política internacional, e até numa Nação que em tempos prosperou na sua ausência, é levado às piores consequências com origem em acções de homens bem intencionados que querem o nosso bem. O problema não é o poder mal usado, mas sim a própria capacidade de deter o poder. E mesmo em acções de guerra de legítima defesa o pior acontece, seja no bombardeamento intensivo das cidades alemãs, no uso de WMD sobre cidades japonesas, no bombardeamento no Vietname, Laos e Cambodja, etc.

Existe um boa razão para a extrema prudência e aversão aos conflitos fora do território nacional: os tradicionais erros, grupos de pressão de interesses (quer ideológicos quer mesmo financeiros), engodos, incompetências, ineficiências, que caracteriza em geral a acção do Estado, resultam em desastres de proporções desumanas. Harry Truman e Roosevelt contribuíram para o que seria o domínio soviético de Estaline nos pós Segunda Grande Guerra. Quiseram-no especificamente? Talvez não. Mas faz parte das unintended consequences das suas acções, que remontam já a Woodrow Wilson na Grande Guerra.

Sem comentários:

Enviar um comentário